Para Temer, declaração de comandante do exército foi 'liberdade de expressão'

Michel Temer minimizou as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que disse que a instituição militar "julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade", em uma espécie de pressão para que o STF vote de forma contrária ao habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Lula; Para Temer, o general fez uso da "liberdade de expressão"; em nota, o Ministério da Defesa disse que o comandante do Exército "havia manifestado "sua preocupação com os valores e com o legado que queremos deixar para as futuras gerações"

 Michel Temer e o General-de-Exército Eduardo Villas Bôas
 Michel Temer e o General-de-Exército Eduardo Villas Bôas (Foto: Paulo Emílio)


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247 - Michel Temer minimizou as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que disse que a instituição militar "julga compartilhar o anseio de todos os cidadãos de bem de repúdio à impunidade", em uma espécie de pressão para que o Supremo Tribunal Federal (STF) vote nesta quarta-feira (4) de forma contrária ao habeas corpus impetrado pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para Temer, o general fez uso da "liberdade de expressão".

"O que dá estabilidade ao país é o cumprimento rigoroso da Constituição, daquilo que a soberania popular no Brasil conduziu", disse Temer. "A ordem jurídica é que estabelece as relações sociais, que regula as relações sociais", completou em seguida. Para ele, "a Constituição foi pródiga nessa matéria. Enfatizou em várias passagens a liberdade de informação em consequência a liberdade de imprensa. É da ordem jurídica que nasce a liberdade de expressão e de imprensa".

Após a declaração de Villa Bôas no Twitter, feita nesta terça-feira (3), diversos generais da reserva e da ativa também se manifestaram prestando apoio ao comandante e um deles chegou a afirmar que "tinha a espada ao lado" e que "aguardava ordens". Por meio de nota, o Ministério da Defesa disse que o comandante do Exército "mantém a coerência e o equilíbrio", "reafirmando o compromisso da Força Terrestre com os preceitos constitucionais, sem jamais esquecer a origem de seus quadros que é o povo brasileiro" e que ele havia manifestado "sua preocupação com os valores e com o legado que queremos deixar para as futuras gerações".

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