Eletricitários param em defesa da Eletrobras pública

Trabalhadores do setor elétrico realizam uma paralisação nesta segunda-feira, 16, além de atos e manifestações em vários estados do País, contra a proposta de privatização da Eletrobras; em Brasília, a partir das 10h desta segunda-fera, acontece um grande ato em frente ao Ministério de Minas e Energia contra o desmonte do setor elétrico estatal

Trabalhadores do setor elétrico realizam uma paralisação nesta segunda-feira, 16, além de atos e manifestações em vários estados do País, contra a proposta de privatização da Eletrobras; em Brasília, a partir das 10h desta segunda-fera, acontece um grande ato em frente ao Ministério de Minas e Energia contra o desmonte do setor elétrico estatal
Trabalhadores do setor elétrico realizam uma paralisação nesta segunda-feira, 16, além de atos e manifestações em vários estados do País, contra a proposta de privatização da Eletrobras; em Brasília, a partir das 10h desta segunda-fera, acontece um grande ato em frente ao Ministério de Minas e Energia contra o desmonte do setor elétrico estatal (Foto: Aquiles Lins)


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247 - Os trabalhadores do setor elétrico realizam uma paralisação nesta segunda-feira, 16, além de atos e manifestações em vários estados do País, contra a proposta de privatização da Eletrobras. É o Dia Nacional de Luta Contra a Privatização da Eletrobras – defesa do patrimônio público, soberania nacional e segurança energética.

Em Brasília, a partir das 10h desta segunda-fera, acontece um grande ato em frente ao Ministério de Minas e Energia contra o desmonte do setor elétrico estatal.

Para o vice-presidente da Federação Nacional dos Urbnitários (FNU), Nailor Guimarães Gato, a privatização da Eletrobras significa aumentos das tarifas, queda na qualidade dos serviços, demissões e perda da soberania nacional. "Trata-se de um problema grave não só para os eletricitários, mas para toda a população brasileira. O aumento da tarifa pode chegar a 30% com a privatização", aponta.

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De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a venda da Eletrobras vai resultar em um aumento inicial na tarifa de energia de 16,7%, no mínimo. Alguns especialistas apontam reajustes superiores a 70%.

Outro impacto é o corte na tarifa social que garante descontos na conta de energia para pessoas de baixa renda e beneficia mais de 8 milhões de lares brasileiros e será extinta com base na proposta da nota técnica nº 5, proveniente da consulta pública nº 33, que altera o marco regulatório do setor elétrico. Segundo dados da Aneel, do total, 56% dos favorecidos pelo programa estão no nordeste e 24% no sudeste.

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A Eletrobras, responsável por mais da metade da energia elétrica consumida no país, controla 47 hidrelétricas, 114 térmicas (energia gerada a partir da queima de carvão, gás ou óleo), 69 eólicas e distribuidoras de energia de seis estados: Acre, Alagoas, Amazonas, Piauí, Rondônia e Roraima. Estão entre os estados com menores IDH do país Piauí, Alagoas e Acre.

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