Dilma: livre ou preso, Lula será presidente do Brasil
Durante lançamento do "A verdade vai ganhar", do ex-presidente Lula, em feira do livro em Buenos Aires, a presidente legítima e deposta Dilma Rousseff afirmou que Lula é vítima de prisão política e que ele retornará à Presidência da República, mesmo preso; "Lula, mesmo agora prisioneiro político, por ser prisioneiro político, encontra força no relacionamento com o povo brasileiro", disse Dilma; "Uma das razões pelas quais Lula foi preso é que ele fala muito e fala criticamente. Eles punem o fato de que somos pessoas eminentemente sociais", afirmou; para Dilma, atrás dos ataques contra ela e Lula, está "o grande monstro da escravidão" e o ódio de que os negros possam entrar nas universidades
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247 - A presidente legítima e deposta Dilma Rousseff participou do lançamento do livro "A verdade vai ganhar", do ex-presidente Lula, na Feira do Livro da Argentina nessa terça-feira, 1º.
Durante discurso no evento organizado pelo jornal PáginaI12, Grupo Octubre e Clacso, Dilma afirmou que Lula é vítima de prisão política e que ele retornará à Presidência da República, mesmo preso.
"Lula, mesmo agora prisioneiro político, por ser prisioneiro político, encontra força no relacionamento com o povo brasileiro. É por isso que fazemos caravanas, cidade por cidade, que superam o silêncio sinistro da grande mídia. Uma das razões pelas quais Lula foi preso é que ele fala muito e fala criticamente. Eles punem o fato de que somos pessoas eminentemente sociais ", afirmou Dilma.
"Eu sei perfeitamente distinguir um golpe militar de um golpe judicial, parlamentar e da mídia", disse Dilma em outra parte de seu discurso. "Eu sei o que tortura e morte são. Mas o golpe parlamentar também apóia os interesses econômicos, localiza os inimigos e os ataca, enquanto reduz permanentemente o poder das instituições democráticas. O impeachment era travestido de legalidade. Como se eu tivesse colocado uma tela que escondesse a natureza ilegal do processo ".
"O ódio tem que ser destilado, e um inimigo interno deve ser definido", explicou Dilma sobre como o clima do golpe de 2016 foi criado no Brasil. "Atrás de tudo está o grande monstro da escravidão e gera o ódio de que os negros possam entrar nas universidades. Talvez outros monstros tenham despertado em algumas cabeças do grande poder econômico."
Também participaram do evento o ex-presidente da Unasul, Ernesto Samper, o prêmio Nobel da Paz Adolfo Perez Esquivel, entre outros intelectuais, políticos e juristas.
Assista ao discurso de Dilma Rousseff (a partir de 2h09m):
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