Dilma: documentos confirmam que generais foram assassinos

Presidente deposta Dilma Rousseff, que foi presa e torturada durante a ditadura militar, se manifestou nesta sexta-feira, 11, sobre a divulgação de documento, pela CIA, de que o presidente Ernesto Geisel tinha conhecimento e autorizou o assassinato de opositores políticos durante a ditadura militar no Brasil; "A divulgação do memorando da CIA, liberado p/o departamento de Estado, confirma o q/ suspeitávamos: executados nos porões, os assassinatos políticos foram decididos ou referendados p/o Palácio. Por isso devemos repudiar os defensores da volta à ditadura militar#Democraciasempre", escreveu Dilma pelo Twitter

Presidente deposta Dilma Rousseff, que foi presa e torturada durante a ditadura militar, se manifestou nesta sexta-feira, 11, sobre a divulgação de documento, pela CIA, de que o presidente Ernesto Geisel tinha conhecimento e autorizou o assassinato de opositores políticos durante a ditadura militar no Brasil; "A divulgação do memorando da CIA, liberado p/o departamento de Estado, confirma o q/ suspeitávamos: executados nos porões, os assassinatos políticos foram decididos ou referendados p/o Palácio. Por isso devemos repudiar os defensores da volta à ditadura militar#Democraciasempre", escreveu Dilma pelo Twitter
Presidente deposta Dilma Rousseff, que foi presa e torturada durante a ditadura militar, se manifestou nesta sexta-feira, 11, sobre a divulgação de documento, pela CIA, de que o presidente Ernesto Geisel tinha conhecimento e autorizou o assassinato de opositores políticos durante a ditadura militar no Brasil; "A divulgação do memorando da CIA, liberado p/o departamento de Estado, confirma o q/ suspeitávamos: executados nos porões, os assassinatos políticos foram decididos ou referendados p/o Palácio. Por isso devemos repudiar os defensores da volta à ditadura militar#Democraciasempre", escreveu Dilma pelo Twitter (Foto: Aquiles Lins)


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247 - A presidente deposta Dilma Rousseff se manifestou nesta sexta-feira, 11, sobre a divulgação de documento, pela CIA, de que o presidente Ernesto Geisel tinha conhecimento e autorizou o assassinato de opositores políticos durante a ditadura militar no Brasil. 

"A divulgação do memorando da CIA, liberado p/o departamento de Estado, confirma o q/ suspeitávamos: executados nos porões, os assassinatos políticos foram decididos ou referendados p/o Palácio. Por isso devemos repudiar os defensores da volta à ditadura militar#Democraciasempre", escreveu Dilma pelo Twitter. 

Segundo o documento divulgado pela CIA, durante o governo do general Emílio Médici (1969-1974), pelo menos 104 brasileiros foram assassinados sumariamente por militares do Centro de Informações do Exército (CIE). Logo após sua posse, em 1974, o general Ernesto Geisel foi informado das execuções pelos dirigentes do CIE e pelo seu indicado para o Serviço Nacional de Informações (SNI), o general João Figueiredo. Geisel autorizou a continuação dos assassinatos, mas fez duas ressalvas: 'apenas subversivos perigosos' e cada novo homicídio seria analisado e autorizado por Figueiredo. 

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Após a autorização de Geisel, pelo menos 89 pessoas morreram ou desapareceram no Brasil por motivos políticos, a partir de 1º de abril de 1974 e até o fim da ditadura. É o que aponta um levantamento do G1 com base nos registros da Comissão Nacional da Verdade (CNV).

Os dados do G1 apontaram que, além dos 89 casos confirmados, há outras 11 pessoas que podem ter morrido ou desaparecido a partir de 1º de abril de 1974 – a data foi esclarecida pela CNV.

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Entre as vítimas desse período, está o jornalista Vladimir Herzog, assassinado em 25 de outubro de 1975 após se apresentar voluntariamente ao Centro de Operações de Defesa Interna, um órgão militar da ditadura. Outra vítima foi o metalúrgico Manoel Fiel Filho, torturado até a morte, em 17 de janeiro de 1976, no Destacamento de Operações de Informações (DOI) do II Exército, em São Paulo. 

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