Jornal GGN - "Nós fomos responsáveis por tirar o Brasil do vermelho e colocarmos o Brasil no rumo certo", disse o presidente Michel Temer, exaltado e celebrando os dois anos de seu governo. No balanço do mandatário, contudo, faltaram dados como o aumento do desemprego, o aumento do dólar, a queda em empregos formais, e o salário mínimo abaixo da inflação, além de cenários sociais críticos.
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Quando Temer assumiu, a taxa de desemprego já era alta: de 11,4 milhões de trabalhadores e trabalhadoras, um 11,2%. Após dois anos, mais de 2 milhões de pessoas perderam os seus empregos, aumentando para 13,7 milhões de desempregados, que representa 13,1%.
Da mesma forma, enquanto o mandatário enalteceu os cálculos de ativação da economia, tal cenário não se viu refletido para os cidadãos. 900 mil pessoas estão sem empregos formais. E os que foram criados se enquadram em remunerações de até dois salários mínimos.
A realidade para a moeda brasileira tampouco é positiva, fazendo o dólar aumentar nestes dois anos de R$ 3,47 para R$ 3,62.
Outra de suas metas, a de alcançar a estabilidade da relação divida pública e o PIB, não foi atingida. Em março, a dívida pública bruta ficou em 75,3% do PIB, acima do patamar de 75,1% em fevereiro. E a líquida cresceu de 52% para 52,3%.
