Breno Altman: Lula é quem aglutina a resistência contra o golpe

"Qual é a fortaleza, o que é que hoje permite à esquerda ter condições de resistir e enfrentar o golpismo em sua agenda? Qual é o fator fundamental de unidade? Lula. Esse fator fundamental de unidade representa grandes chances de vitória no primeiro turno se as eleições forem democráticas. É ao redor do Lula que se aglutina a resistência", ressalta o jornalista, em entrevista à TV 247; "Se é ao redor do Lula que se move a força do campo progressista, que diabos de estratégia é essa que propõe renunciar a esse fator? Qual é a inteligência dessa estratégia?", indaga; assista

"Qual é a fortaleza, o que é que hoje permite à esquerda ter condições de resistir e enfrentar o golpismo em sua agenda? Qual é o fator fundamental de unidade? Lula. Esse fator fundamental de unidade representa grandes chances de vitória no primeiro turno se as eleições forem democráticas. É ao redor do Lula que se aglutina a resistência", ressalta o jornalista, em entrevista à TV 247; "Se é ao redor do Lula que se move a força do campo progressista, que diabos de estratégia é essa que propõe renunciar a esse fator? Qual é a inteligência dessa estratégia?", indaga; assista
"Qual é a fortaleza, o que é que hoje permite à esquerda ter condições de resistir e enfrentar o golpismo em sua agenda? Qual é o fator fundamental de unidade? Lula. Esse fator fundamental de unidade representa grandes chances de vitória no primeiro turno se as eleições forem democráticas. É ao redor do Lula que se aglutina a resistência", ressalta o jornalista, em entrevista à TV 247; "Se é ao redor do Lula que se move a força do campo progressista, que diabos de estratégia é essa que propõe renunciar a esse fator? Qual é a inteligência dessa estratégia?", indaga; assista (Foto: Ana Pupulin)


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247 – O jornalista Breno Altman ressaltou a importância de a esquerda voltar sua estratégia e luta em torno da candidatura do ex-presidente Lula até as eleições presidenciais. Para o editor do site Opera Mundi, não faz sentido fazer agora uma aliança com Ciro Gomes, pré-candidato do PDT, que tem no máximo 8% das intenções de voto nas pesquisas. As declarações foram feitas em entrevista à TV 247.

"Qual é a fortaleza, o que é que hoje permite à esquerda ter condições de resistir e enfrentar o golpismo em sua agenda? Qual é o fator fundamental de unidade? Lula. Esse fator fundamental de unidade representa grandes chances de vitória no primeiro turno se as eleições forem democráticas. É ao redor do Lula que se aglutina a resistência, que uma parte expressiva do povo brasileiro constrói suas esperanças, que pode ser construída uma estratégia de mobilização e luta e que essa luta adquira repercussão internacional", afirma Altman.

"Se é ao redor do Lula que se move a força do campo progressista, que diabos de estratégia é essa que propõe renunciar a esse fator? Qual é a inteligência dessa estratégia? Você renuncia a esse fator e tenta deslocá-lo, por exemplo, para o Ciro Gomes, que não passa de 8% de intenções de voto e que provoca divisões e confusões na esquerda, por conta de sua própria trajetória", acrescenta. Para o jornalista, Ciro até "foi um aliado honesto e correto do petista, mas evidentemente não é um quadro da esquerda".

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"É mais ou menos como se a gente, perto da Copa do Mundo, pudesse escalar Neymar, e chegasse à conclusão de que o Neymar possa se machucar, possa não ter se recuperado da contusão que sofreu agora, a gente escalasse um pé rapado qualquer. Essa mudança não faz sentido. Faz sentido apenas pela dor das pessoas em encontrar uma solução diante das dificuldades nítidas de o Lula ser candidato", comparou. 

Na conversa com Leonardo Attuch, Breno Altman também comenta a atual matança pelo governo de Israel contra os palestinos - a mais intensa desde 2014, em decorrência da inauguração da embaixada de Jerusalém pelos Estados Unidos. E ainda a divulgação de documento da CIA que comprovou que Ernesto Geisel, o último presidente da ditadura militar, também ordenou assassinatos.

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Altman diz que esperava uma "retratação" do jornalista Elio Gaspari, autor do maior trabalho de pesquisa daquele período até então, e cuja tese, majoritária, era de que Geisel era o presidente da abertura e da transição para a democracia. Ele também afirma que a divulgação desse documento neste momento não tem nada a ver com o cenário político atual, pois ele estava público desde 2012.

O jornalista faz ainda uma análise da trajetória da esquerda desde e a época do regime militar. "Ninguém imaginava que surgiria um partido como o PT e que a esquerda voltaria a ser protagonista", ressalta. Nisso, Geisel, com a missão de destruir a esquerda, não foi vitorioso, avalia. "Portanto não podemos nos dar como derrotados no período atual", defende.

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