Governo fecha acordo com caminhoneiros e greve vai parar por 15 dias

Depois de quatro dias, o governo Michel Temer anunciou ter fechado um acordo com os caminhoneiros, que protestam contra o alto preço do diesel em todo o País e agora devem suspender a paralisação por 15 dias; o acordo prevê zerar a CIDE sobre o preço do combustível, manter por 30 dias a redução de 10% no preço do diesel na refinaria e esperar pelo menos um mês para cada novo aumento e encerrar processos contra sindicatos

Depois de quatro dias, o governo Michel Temer anunciou ter fechado um acordo com os caminhoneiros, que protestam contra o alto preço do diesel em todo o País e agora devem suspender a paralisação por 15 dias; o acordo prevê zerar a CIDE sobre o preço do combustível, manter por 30 dias a redução de 10% no preço do diesel na refinaria e esperar pelo menos um mês para cada novo aumento e encerrar processos contra sindicatos
Depois de quatro dias, o governo Michel Temer anunciou ter fechado um acordo com os caminhoneiros, que protestam contra o alto preço do diesel em todo o País e agora devem suspender a paralisação por 15 dias; o acordo prevê zerar a CIDE sobre o preço do combustível, manter por 30 dias a redução de 10% no preço do diesel na refinaria e esperar pelo menos um mês para cada novo aumento e encerrar processos contra sindicatos (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Depois de quatro dias, o governo Michel Temer anunciou na noite desta quinta-feira 24, em coletiva de imprensa, ter fechado um acordo com os caminhoneiros, que protestam contra o alto preço do diesel bloqueando estradas em todo o País e agora devem suspender a paralisação por 15 dias.

Entre as condições previstas no acordo estão zerar a CIDE sobre o preço do combustível, manter por 30 dias a redução de 10% no preço do diesel na refinaria e esperar pelo menos um mês para cada novo aumento e encerrar processos contra sindicatos.

"Devo dizer que o presidente Michel Temer autorizou que nós negociássemos oferecendo tudo o que o governo pode dispor para atender às reivindicações. Agora, quero falar aos caminhoneiros. Chegou o momento de olharmos para nossas famílias, para os brasileiros, para as pessoas preocupadas nos hospitais, supermercados, granjas", disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

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Os caminhoneiros entraram nesta quinta no quarto dia de manifestações contra o preço elevado dos combustíveis. Na noite desta quarta-feira 23, o presidente da Petrobras, Pedro Parente, anunciou uma redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 15 dias. Hoje, ele fez uma chantagem, ao dizer que a política de preços de combustíveis na Petrobras só mudaria junto com a diretoria da estatal, ou seja, com sua demissão.

Em Brasília, há registros de postos fechados, com estoque de combustível zerado. Em São Paulo, o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do estado, José Alberto Paiva Gouveia, informou que, desde o início dessa quarta-feira (23), os postos de abastecimento do estado não receberam combustível, e há estoque para operar só por até três dias. No Rio de Janeiro, de acordo com o Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis do Município (Sindcomb), ao menos metade dos postos da capital estará, nesta quinta-feira, sem algum dos três combustíveis: gasolina, diesel ou etanol.

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Ainda no Rio, os produtos comercializados nas Centrais de Abastecimento (Ceasa), principal centro de distribuição de hortifrutigranjeiros no estado, já registram grande alta de preços. Em São Paulo, a Associação Paulista de Supermercados (Apas) informa que as paralisações já causam desabastecimento nos supermercados, em especial nos itens de frutas, legumes e verduras, que são perecíveis e de abastecimento diário.

Com informações da Agência Brasil

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