Embaixador Samuel Pinheiro Guimarães: Lula é preso político do Império

Ex-secretário geral do Itamaraty, o diplomata Samuel Pinheiro Guimarães condenou, em entrevista à TV 247, as ações de ingerência dos Estados Unidos, que culminaram no golpe contra Dilma Rousseff, e reforçou que a prisão do ex-presidente é arbitrária; “Lula é preso político do Império, mas ele resiste. Quanto mais batem no ex-presidente, mais ele sobe nas pesquisas”, afirma; para ele, Henrique Meirelles "é o representante de Wall Street e Pedro Parente, presidente da Petrobras, é porta-voz do governo dos EUA"; assista

Ex-secretário geral do Itamaraty, o diplomata Samuel Pinheiro Guimarães condenou, em entrevista à TV 247, as ações de ingerência dos Estados Unidos, que culminaram no golpe contra Dilma Rousseff, e reforçou que a prisão do ex-presidente é arbitrária; “Lula é preso político do Império, mas ele resiste. Quanto mais batem no ex-presidente, mais ele sobe nas pesquisas”, afirma; para ele, Henrique Meirelles "é o representante de Wall Street e Pedro Parente, presidente da Petrobras, é porta-voz do governo dos EUA"; assista
Ex-secretário geral do Itamaraty, o diplomata Samuel Pinheiro Guimarães condenou, em entrevista à TV 247, as ações de ingerência dos Estados Unidos, que culminaram no golpe contra Dilma Rousseff, e reforçou que a prisão do ex-presidente é arbitrária; “Lula é preso político do Império, mas ele resiste. Quanto mais batem no ex-presidente, mais ele sobe nas pesquisas”, afirma; para ele, Henrique Meirelles "é o representante de Wall Street e Pedro Parente, presidente da Petrobras, é porta-voz do governo dos EUA"; assista (Foto: Lais Gouveia)


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TV 247 - O embaixador e ex-secretário geral do Itamaraty, Samuel Pinheiro Guimarães, condena em entrevista à TV 247 as ações de ingerência dos Estados Unidos e reforça que a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é arbitrária. “Lula é preso político do Império”, condena.

Ao citar as eleições na Venezuela, o embaixador faz uma comparação aos embargos sofridos por Cuba durante décadas. “Os cubanos fizeram uma revolução e os EUA isolaram o país da América Latina, aplicando sansões para derrubar o regime. O que ocorre com a Venezuela é a mesma coisa, então, os EUA usaram o Grupo de Lima e o G7 para não reconhecerem o processo eleitoral venezuelano. Os estadunidenses sempre usam mascaras para maquiar suas ações pelo mundo”, denuncia.

Ele condena o papel da mídia hegemônica em consonância com o golpe. “Na Venezuela, são recorrentes as tentativas de desmoralização do governo, tanto que a grande imprensa classifica Nicolás Maduro como um ditador. A ideia é estrangularem cada vez mais a Venezuela com sanções”, afirma.

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Guimarães faz um resgaste histórico ao explicar o golpe de Estado ocorrido em 2016. “Os estadunidenses obtiveram uma vitória sobre a União Soviética e na guerra do Golfo. Reflexos dessa ascensão, na América Latina surgem diversos regimes neoliberais praticando políticas do consenso de Washington e, posteriormente, todos esses governos fracassaram, como o caso do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso”, relembra.  

“Com a derrocada do projeto neoliberal, movimentos progressistas ganharam as eleições de forma democrática na América Latina, aplicando programas de inclusão social, além da política externa razoavelmente independente. Então, algumas decisões do governo Lula começaram a incomodar os estadunidenses, como a derrota da Alca, além da não adesão do Brasil na guerra do Iraque”, elucida o embaixador. 

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Samuel Pinheiro Guimarães relata uma contra ofensiva do embrião que culminou no Impeachment da presidente Dilma Rousseff. “Tais medidas de soberania começaram a incomodar os EUA, imediatamente os estadunidenses lançaram o Instituto Millenium, unindo empresários e a imprensa hegemônica aos interesses imperialistas, articulando dessa forma a derrubada”, aponta.  

O ex-secretário do Itamaraty dá sequência à narrativa do golpe. “A primeira vítima foi o ex-ministro José Dirceu (PT), que era o sucessor natural de Lula, agindo através de manobras jurídicas. E, após derrubarem a presidente, esse conluio se faz presente hoje através das políticas de Michel Temer”, condena Guimarães.  

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Ao criticar as medidas de Temer, Guimarães aponta dois pilares nocivos ao país. “O ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles (MDB) é o representante de Wall Street. Pedro Parente, presidente da Petrobras, é porta-voz do governo dos EUA. Afinal, o grande interesse dos estadunidenses é dominar o pré-sal”, esclarece.

Judiciário: Braço do golpe

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“O Judiciário é uma linha paralela que joga contra a possibilidade de Lula ser presidente”, condena o embaixador ao citar as arbitrariedades cometidas pela justiça. “Chega ao absurdo de usarem a presunção de culpa, não mais a presunção da inocência”, dispara.

Guimarães ressalta que Lula é um preso político do império e lamenta os ataques que o ex-presidente vem sofrendo. “Tentam desmoralizá-lo de todas as formas, além a perseguição ao do Partido dos Trabalhadores. Sérgio Moro, um juiz de primeira instância, com apoio do Supremo Tribunal Federal (STF), sequestrou o povo brasileiro, mas eu ainda acredito numa contra reação do STF”, diz. 

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O embaixador conclui a entrevista dizendo que, quanto mais batem no Lula, mais o ex-presidente sobe nas pesquisas. "Isso é desmoralizante para grande mídia, a prisão o fortalece, ele continua lutando mesmo do cárcere”, afirma Guimarães.  

Inscreva-se na TV 247 e confira a entrevista com Samuel Pinheiro Guimarães:

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