Greve dos caminhoneiros: governo não cumpre promessas e volta atrás em compromissos

Além de não conseguir cumprir muitos dos compromissos assumidos na negociação para o fim da greve dos caminhoneiros, o governo começa a recuar nas promessas que fez às entidades; o preço do frete é a promessa não cumprida mais emblemática e pode fazer com que os caminhoneiros voltem à paralisação

Greve dos caminhoneiros: governo não cumpre promessas e volta atrás em compromissos
Greve dos caminhoneiros: governo não cumpre promessas e volta atrás em compromissos (Foto: REUTERS/Rodolfo Buhrer)


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247 – Além de não conseguir cumprir muitos dos compromissos assumidos na negociação para o fim da greve dos caminhoneiros, o governo começa a recuar nas promessas que fez às entidades. O preço do frete é a promessa não cumprida mais emblemática e pode fazer com que os caminhoneiros voltem à paralisação.

Tão logo foi terminada a greve mediante acordos pouco claros entre governo e caminhoneiros, o agronegócio entrou com seu “trator” político e começou a pressionar o governo que, fraco e desmoralizado, não teve escolha senão ceder. O problema é que ceder de um lado inflama as expectativas e a confiança do outro.

“(...) os preços do diesel ainda não tiveram a redução de R$ 0,46 por litro prometida nas bombas. Embora a equipe econômica tenha assumido uma conta de R$ 13,5 bilhões para bancar uma redução e um subsídio ao combustível, alguns postos afirmam que a queda total só pode ser repassada se os estados baixarem o ICMS.

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Outro recuo foi na anistia a multas por obstrução de rodovias, prometida pelo presidente Michel Temer. O relator do projeto que cria uma espécie de marco legal do transporte de cargas, Nelson Marquezelli (PTB-SP), decidiu nesta quarta retirar esse benefício do texto. A anistia deverá constar de uma medida provisória (MP). Essa mudança atendeu a um pedido do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que considerava o tema muito polêmico para ser tratado no meio de outros assuntos do setor de transportes.

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