Um ano após sentença, acusadores de Lula ainda não fecharam acordo de delação

Os depoimentos de delatores que embasaram a prisão de Lula não foram realizados sob acordo de delação premiada; o empreiteiro da OAS Léo Pinheiro e o ex-executivo da mesma empresa, Agenor Franklin Medeiros, deram, meses antes da sentença de Lula, depoimentos cruciais para a condenação do ex-presidente; um ano após a sentença de Lula, acusadores permanecem sem acordo de delação

Um ano após sentença, acusadores de Lula ainda não fecharam acordo de delação
Um ano após sentença, acusadores de Lula ainda não fecharam acordo de delação (Foto: Luis Macedo/Câmara dos Deputados)


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247 – Os depoimentos de delatores que embasaram a prisão de Lula não foram realizados sob acordo de delação premiada. O empreiteiro da OAS Léo Pinheiro e o ex-executivo da mesma empresa, Agenor Franklin Medeiros, deram, meses antes da sentença de Lula, depoimentos cruciais para a condenação do ex-presidente. Um ano após a sentença de Lula, acusadores permanecem sem acordo de delação.

“Um ano depois da sentença que originou a prisão do ex-presidente Lula, acusadores do petista no caso ainda não conseguiram fechar acordo de delação e tiveram retirados benefícios concedidos pelo juiz Sergio Moro. Em 12 de julho de 2017, Moro condenou Lula a nove anos e seis meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex de Guarujá (SP). Dois dos outros réus, o empreiteiro da OAS Léo Pinheiro e Agenor Franklin Medeiros, ex-executivo da empreiteira, deram, meses antes da sentença, depoimentos cruciais para a condenação do petista, apesar de não terem firmado um acordo de colaboração com as autoridades da Lava Jato.

Na sentença de mais de 200 páginas do juiz paranaense, as declarações de Pinheiro e de Medeiros são citadas dezenas de vezes. A maior contribuição da dupla para a condenação de Lula foi a corroboração, em depoimentos, da tese dos procuradores que ligava desvios em projetos da Petrobras feitos pela OAS a uma “conta-geral de propinas”, de onde sairiam os recursos para a reforma e aquisição do tríplex atribuído ao ex-presidente no litoral paulista. Moro considerou na sentença os relatos “coerentes”, ainda que criminosos confessos possam dar declarações 'questionáveis'."

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