Pochmann: Temer consolida a passagem do Brasil para o sistema neocolonial

O economista Márcio Pochmann afirmou no Twitter que "a constituição da Braskem nos anos 2000 impulsionou nova etapa do capitalismo brasileiro em relação à inserção passiva e subordinada de FHC. Com Temer, a entrega das grandes empresas privadas e públicas ao capital estrangeiro consolida a passagem para o sistema neocolonial"

Pochmann: Temer consolida a passagem do Brasil para o sistema neocolonial
Pochmann: Temer consolida a passagem do Brasil para o sistema neocolonial (Foto: Esq.: Guilherme Santos - Sul 21 / Dir: Darren Ornitz - Reuters)


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247 - O economista Márcio Pochmann afirmou nesta segunda-feira (16) no Twitter que "a constituição da Braskem nos anos 2000 impulsionou nova etapa do capitalismo brasileiro em relação à inserção passiva e subordinada de FHC. Com Temer, a entrega das grandes empresas privadas e públicas ao capital estrangeiro consolida a passagem para o sistema neocolonial".

Segundo acordo acordo firmado na semana passada, a Boeing deterá 80% da companhia resultante da transação, enquanto a Embraer ficará com os 20%restantes. A transação avalia a totalidade das operações de aviação comercial da Embraer em US$ 4,75 bilhões, com a Boeing desembolsando 3,8 bilhões de dólares pelos 80 por cento de participação no negócio, disseram as companhias.

Sindicatos de metalúrgicos da Embraer no Estado de São Paulo saíram de reunião com dirigentes da companhia, na sexta-feira (13), cobrando do governo federal veto ao acordo. "É evidente que esse acordo vai beneficiar exclusivamente a Boeing. Por isso, continuaremos a pressionar o governo federal para que vete a entrega da Embraer", afirmou em comunicado à imprensa Herbert Claros, diretor do sindicato dos metalúrgicos de São José dos Campos.

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Pochmann havia alertado, neste domingo (15), sobre a possibilidade de mais demissões na companhia. "Fim da Embraer como conhecemos. Após demitir 4,2 mil empregados há cinco meses (ou 1/5 do trabalhadores), a empresa abre outra frente de demissão, parecendo preparar a Embraer para a Boeing, a nova controladora do outrora projeto de soberania em aviação iniciado por G. Vargas", disse ele.

Nesta segunda (16), o estudioso aproveitou para criticar a Reforma trabalhista de Temer, além do acordo na área de aviação. Segundo Pochamnn, a nova proposta para os trabalhadores aprovada no atual governo, "inviabiliza a sustentação financeira da seguridade social frente ao avanço das ocupações precárias que pagam rendimento médio 1/3 menor e somente 1/5 delas contribuem para o sistema previdenciário".

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