Jovem negro prestes a se formar em medicina lembra momento importante da inclusão social
João Santos Costa, jovem negro do povoado Sítio Alto, do município de Simão Dias, entregou o convite de formatura aos seus pais; Costa irá se formar em medicina dentro de algumas semanas; o formando é uma testemunha sobrevivente que contribui para a reflexão sobre a necessidade de ações afirmativas e de reparação de direitos, como a Lei de Cotas; o aumento da presença de jovens negros nas universidades durante os governos democráticos no decênio 2003-2013 foi de 287%, ainda muito distante do peso relativo dos negros no conjunto da população
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247 – João Santos Costa, jovem negro do povoado Sítio Alto, do município de Simão Dias, entregou o convite de formatura aos seus pais. Costa irá se formar em medicina dentro de algumas semanas. O formando é uma testemunha sobrevivente que contribui para a reflexão sobre a necessidade de ações afirmativas e de reparação de direitos, como a Lei de Cotas. O aumento da presença de jovens negros nas universidades durante os governos democráticos no decênio 2003-2013 foi de 287%, ainda muito distante do peso relativo dos negros no conjunto da população.
Para a elite brasileira, a formatura de João é uma realidade insuportável, porque a lógica da nossa sociedade escravocrata seria conceder a pessoas como João um mero serviço de trabalhador braçal ou um sub emprego nas grandes cidades, sem ameaçar os espaços garantidos e consagrados da classe média branca, portadora de patrimônio e privilegiada pelas zonas de falsa ‘neutralidade’ meritocrática.
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