Vice, Mourão pede ao TSE para substituir Bolsonaro em debates

Sem consultar o PSL ou Jair Bolsonaro, o general reformado do Exército Hamilton Mourão, candidato a vice na chapa do deputado, entrou com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral para que seja seu substituto em entrevistas e debates na TV, uma vez que o presidenciável deve ficar internado até o fim do mês, portanto fora da campanha do primeiro turno; após a facada, Bolsonaro deve passar por mais uma cirurgia e fazer a campanha pelas redes sociais

Vice, Mourão pede ao TSE para substituir Bolsonaro em debates
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247 - O general reformado do Exército Hamilton Mourão, vice na chapa de Jair Bolsonaro, candidato à presidência, entrou com um pedido no Tribunal Superior Eleitoral pedindo que seja o substituto do deputado, que está internado, em entrevistas à TV e debates eleitorais. Após a facada, Bolsonaro deve ficar internado por melo menos mais dez dias, e sem poder participar de praticamente toda a campanha do primeiro turno.

Mourão, no entanto, do PRTB, não consultou a cúpula de Bolsonaro antes de protocolar a ação judicial no TSE. Segundo reportagem do Valor Econômico, a decisão de entrar com o pedido foi tomada em uma reunião interna do PRTB, partido capitaneado por Levy Fidelix. "Neste momento o Mourão pode ficar como [candidato a] presidente. O Bolsonaro pode ficar 40 dias no hospital, não vamos perder esse tempo", disse Fidelix ao Valor.

Recentemente, ao comentar sobre o ataque a faca contra Bolsonaro, Mourão já havia demonstrado irritação com o foco no episódio e no candidato, e deu a entender que isso tinha que acabar. "Esse troço já deu o que tinha que dar. É uma exposição que eu julgo que já cumpriu sua tarefa. Ele [Bolsonaro] vai gravar vídeo no hospital, mas não naquela situação, não propaganda. Vamos acabar com a vitimização, chega", reclamou.

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Ele declarou ainda que a chapa não pode "deixar espaço vazio porque espaço vazio é ocupado". Em entrevista à Globonews na semana passada, o general da reserva cogitou a possibilidade de ocorrer um "autogolpe" em 2019 em caso de "anarquia".

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