Centrão segue desnorteado com imobilismo de Alckmin

Praticamente um fiador material da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, o aglomerado de partidos conhecido como Centrão está perdido como barata tonta com o imobilismo do tucano nas pesquisas de intenção de voto; segundo o jornal O Estado de S. Paulo,  alguns centristas, em conversas reservadas, avaliam que, "se Alckmin não reagir nem mostrar fôlego em uma semana, a campanha entrará em fase de agonia"

Centrão segue desnorteado com imobilismo de Alckmin
Centrão segue desnorteado com imobilismo de Alckmin (Foto: REUTERS/Adriano Machado)


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247 - Praticamente um fiador material da candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) à Presidência, o aglomerado de partidos conhecido como Centrão está perdido como barata tonta com o imobilismo do tucano nas pesquisas de intenção de voto. Segundo o jornal O Estado de S. Paulo,  alguns centristas, em conversas reservadas, avaliam que, "se Alckmin não reagir nem mostrar fôlego em uma semana, a campanha entrará em fase de agonia".

A matéria do jornal O Estado de S. Paulo destaca que os centristas começam a pensar no plano B, se o naufrágio da candidatura Alckmin se confirmar com tamanha antecipação: "formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, o Centrão se divide agora sobre a estratégia a ser adotada, na tentativa de fazer o ex-governador de São Paulo decolar. A maior parte do grupo acha que é preciso concentrar o ataque no deputado Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas de intenção de voto, e pregar o voto útil com mais vigor, deixando a artilharia pesada contra o petista Fernando Haddad para o final."  

Ainda segundo a reportagem, "os defensores dessa tática argumentam que Alckmin só chegará ao segundo turno se conseguir desconstruir Bolsonaro, mostrando também que o capitão reformado, se eleito, não terá governabilidade. Para eles, esse movimento deve ser reforçado, mesmo com o deputado internado. Desde que Bolsonaro sofreu um atentado e foi atingido por uma facada em Juiz de Fora (MG), no último dia 6, a equipe do PSDB deu uma trégua. Agora, no entanto, decidiu retomar a ofensiva."

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A confusão no centrão é generalizada. Ninguém sabe o que fazer nem que rumo tomar. Alguns líderes querem que se ataque Michel Temer, outros querem que se preserve o presidente golpista. Correntes pedem que se polarize com Haddad, enquanto outros nichos clamam por um ataque mais direto a Jair Bolsonaro. 

Aparentemente a tática a ser seguida pelo cabeça de chapa que anda com a "cabeça quente" e a chapa idem é insistir na mensagem de que ele é o único que pode derrotar o PT: "Alckmin vai investir cada vez mais na mensagem de que é o único concorrente capaz de derrotar o PT no segundo turno. Sem conseguir avançar nas pesquisas de intenção de voto, e embolado com Ciro Gomes (PDT) e Haddad (PT), o tucano tenta, ainda, atrair votos do pelotão que está empatado com 3%, como João Amoêdo (Novo), Henrique Meirelles (MDB) e Álvaro Dias (Podemos)."

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