Pochmann: representação dos trabalhadores pode ser extinta
"O enfraquecimento dos sindicatos, em função da grave crise econômica e do desemprego massificado, acompanhado pela reforma trabalhista de Temer, pode levar a extinção da representação dos trabalhadores, favorecendo o rebaixamento dos salários, a desigualdade e a rotatividade", afirmou o economista
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247 - O economista Márcio Pochmann criticou a Reforma Trabalhista, aprovada pelo governo Michel Temer, o mais rejeitado desde a redemocratização.
"O enfraquecimento dos sindicatos, em função da grave crise econômica e do desemprego massificado, acompanhado pela reforma trabalhista de Temer, pode levar a extinção da representação dos trabalhadores, favorecendo o rebaixamento dos salários, a desigualdade e a rotatividade", escreveu o estudioso.
Pochmann reforçou que "Reforma trabalhista de Temer foi realizada justamente durante o elevado desemprego e o enfraquecimento das lutas sindicais". "Pelo Dieese, o ano de 2017 registrou a realização de 1.566 greves, 25,2% a menos do verificado em 2016, acompanhada da queda em 32,9% nas horas paradas".
O enfraquecimento dos sindicatos, em função da grave crise econômica e do desemprego massificado, acompanhado pela reforma trabalhista de Temer, pode levar a extinção da representação dos trabalhadores, favorecendo o rebaixamento dos salários, a desigualdade e a rotatividade.
— Marcio Pochmann 1318 (@MarcioPochmann) 19 de setembro de 2018
Reforma trabalhista de Temer foi realizada justamente durante o elevado desemprego e o enfraquecimento das lutas sindicais. Pelo Dieese, o ano de 2017 registrou a realização de 1.566 greves, 25,2% a menos do verificado em 2016, acompanhada da queda em 32,9% nas horas paradas.
— Marcio Pochmann 1318 (@MarcioPochmann) 18 de setembro de 2018continua após o anúncio
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