'Mercado' retoma chantagem com disparada de Haddad
Depois de três altas consecutivas, a Bolsa abriu seu pregão desta terça em queda, enquanto o dólar voltou a subir; é a reação do "mercado" (os bancos, as instituições financeiras e os rentistas) à disparada de Fernando Haddad na pesquisa do Ibope; até o fim do processo eleitoral, o Brasil irá conviver com essas oscilações, que buscam disseminar pânico na sociedade e chantagear o PT para apresentar uma plataforma que mantenha a política econômica de Temer
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247, com Infomoney - Depois de três altas consecutivas, a Bolsa abriu seu pregão desta terça em queda, enquanto o dólar voltou a subir. É a reação do "mercado" (os bancos, as instituiçoes financeiras e os rentistas) à disparada do presidenciável Fernando Haddad (PT) na pesquisa do Ibope divulgada na noite desta terça-feira (18). Até o fim do processo eleitoral, o Brasil irá conviver com essas oscilações, que buscam disseminar pânico na sociedade e chantagear o PT para apresentar uma plataforma que mantenha a política econômica de Temer. De acordo com o levantamento, Haddad se distanciou de Ciro Gomes (PDT) e ficou na segunda posição, com 19% dos votos, atrás de Jair Bolsonaro (PSL), com 28%.
Às 10h09 (horário de Brasília), o Ibovespa recuava 0,84%, a 77.950 pontos. O contrato de dólar futuro com vencimento em outubro tinha queda de 0,28%, cotado a R$ 4,155, e o dólar comercial tinha alta de 0,39%, para R$ 4,151.
Em um cenário de segundo turno entre Haddad e Bolsonaro, o time de análise política da XP Research acredita que o PT deve apresentar a ideia de "todos contra o risco à democracia" e Bolsonaro "todos contra a volta do PT".
"Esperamos volatilidade ao longo das próximas semanas, o cenário de segundo turno está longe de ser definido, e a rejeição de Bolsonaro é o maior desafio para o mercado", diz a XP em relatório. A corretora é a maior do país e ligada ao Itaú.
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