Boulos: as mulheres estão sendo a maior força contra o atraso e o ódio
"Exigimos investigação sobre o ataque à página das Mulheres contra Bolsonaro que sofreu ataques no Facebook. As mulheres, nas redes e nas ruas, estão sendo a maior força contra o atraso, a intolerância e o ódio", disse o presidenciável do Psol
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247 - O candidato do Psol à presidência da República, Guilherme Boulos (Psol), prestou solidariedade aos membros do grupo do Facebook 'Mulheres Unidas Contra Bolsonaro', que sofreu um ataque cibernético
"Exigimos investigação sobre o ataque à página das Mulheres contra Bolsonaro que sofreu ataques no Facebook. As mulheres, nas redes e nas ruas, estão sendo a maior força contra o atraso, a intolerância e o ódio", escreveu o presidenciável no Twitter.
Administradoras do grupo informaram ao site Catraca Livre que o perfil de uma delas na rede social foi invadido e seus dados pessoais foram expostos. Como consequência, mensagens ofensivas foram postadas no grupo. Algumas das ofensas foram “esquerdistas de merda”.
O grupo lançou na quarta-feira (19) um vídeo para a convocação do protesto no dia 29 de setembro contra o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL). Segundo o vídeo, o deputado federal "não sabe respeitar uma criança. Ele não sabe respeitar uma mulher. Ele não respeitar as diferenças e tudo tem que ser do jeito que ele quer". "Ele não. Bolsonaro inimigo das mulheres", diz a interlocutora. A mobilização ocorre no Largo da Batata, no bairro de Pinheiros, zona oeste da cidade de São Paulo. Também há protestos marcados em outras cidades.
Bolsonaro já proferiu declarações misóginas que ganharam repúdio nacional. Em abril do ano passado, o parlamentar afirmou: "eu tenho 5 filhos. Foram 4 homens, a quinta eu dei uma fraquejada e veio uma mulher". A declaração foi concedida em palestra na Hebraica, no Rio de Janeiro.
Em 2014, Bolsonaro disse que não estupraria a colega Maria do Rosário (PT-RS) porque ela não merecia. "Eu não sou estuprador, mas, se fosse, não iria estuprar, porque não merece", afirmou o congressista, após ela defender vítimas da Ditadura Militar (1964-1985).
Exigimos investigação sobre o ataque à página das Mulheres contra Bolsonaro que sofreu ataques no Facebook. As mulheres, nas redes e nas ruas, estão sendo a maior força contra o atraso, a intolerância e o ódio. #EleNao pic.twitter.com/wmx4EWim6o
— Guilherme Boulos 50 (@GuilhermeBoulos) September 21, 2018continua após o anúncio
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