Boeing já quer transferir produção e empregos da Embraer para os EUA

A Boeing corre para acelerar a transferência de tecnologia e produção da Embraer para seu território; já estão em andamento planos para a instalação nos EUA de uma linha de produção do cargueiro militar KC-390, uma das obras-primas da aviação mundial; o setor de aviões militares não fazia parte do acordo de venda, mas com o governo golpista o país perdeu a soberania nacional; com isso, voam para os EUA empregos, produção e tecnologia

Boeing já quer transferir produção e empregos da Embraer para os EUA
Boeing já quer transferir produção e empregos da Embraer para os EUA (Foto: Divulgacao Embraer )


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247 - Antes que o Brasil volte a ter um governo legítimo, a Boeing corre para acelerar a transferência de tecnologia e produção da Embraer para seu território. Já estão em andamento planos para a instalação nos Estados Unidos de uma linha de produção do cargueiro militar KC-390, uma das obras-primas da aviação mundial. O setor de aviões militares não fazia parte do acordo original de venda da Embraer, mas com com o governo golpista o Brasil perdeu a soberania e a empresa americana alastra seus tentáculos e tende a absorver a integralidade da empresa brasileira. Com isso, voam para os EUA empregos, produção e tecnologia.

O KC-390 é um dos projetos aeronáuticos mais elogiados do mundo. Ainda em fases de testes e certificação, ele atende a funções múltiplas em logística e pode ser usado para transporte de cargas, abastecimento, remoção de feridos e mais uma série de aplicações complexas.

A reportagem do jornal Valor destaca que o "relatório recente do Bank of America, assinado por Ronald Epstein, um dos mais respeitados analistas do setor aéreo, trazia a informação sobre o plano de levar o KC aos EUA. A Embraer não quis comentar. Mas o Valor apurou que, em conversas com analistas de ações fora do Brasil, os executivos da Embraer têm falado genericamente sobre essa negociação em curso".

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Eles ainda ressaltam que "o local da fábrica não está definido, assim como o percentual acionário de cada empresa. O que se sabe é que a Embraer será controladora dessa joint venture, com algo em torno de 51% do capital, e poderá consolidar os resultados em seu balanço".

Segundo o jornal, "o KC-390 'made in USA' seria apenas montado naquele país, a partir das mesmas peças que hoje integram o projeto do cargueiro produzido no Brasil. Com essa americanização do produto, abrem-se dois novos mercados para o produto da Embraer: 1) o próprio mercado americano, que inclui a força aérea e também outras instâncias como a guarda nacional; 2) nações aliadas dos EUA dentro do programa 'Foreign Military Sales' (FMS), que conta com a estrutura diplomática e de financiamento do país para comercialização de produtos americanos".

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A reportagem ainda destaca que "as peças do KC-390 são fabricadas nas unidades da Embraer de Botucatu e Gavião Peixoto, onde fica também a linha de montagem. De acordo com um especialista no assunto, uma vez que o negócio saia do papel, é provável que o primeiro cargueiro deixe a fábrica americana depois de três anos, aproximadamente".

O KC-390 iria ser 'estreado' este ano, mas houve imprevistos: "a primeira entrega de um KC-390, para a Força Aérea Brasileira, estava prevista para este ano, mas foi adiada para 2019. Em maio, durante testes em terra, a aeronave saiu da pista e foi danificada". 

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