Wadih Damous: presidência de Toffoli terminou antes de começar

Em entrevista à TV 247, o deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que é também advogado de Lula, condena a censura praticada pelo Supremo Tribunal Federal, que através do presidente da Corte, Dias Toffoli, proibiu o ex-presidente de conceder entrevista à imprensa, reafirmando uma decisão do ministro Luiz Fux; para o deputado, a presidência de Toffoli "termina antes mesmo de começar" e sua postura é "uma mancha em sua biografia"; Damous também alerta para a aproximação dos militares na Suprema Corte; assista

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TV 247 - "Recém-eleito presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Dias Toffoli, ao cometer censura, termina seu mandato antes mesmo de começar". Esta é a análise do deputado federal Wadih Damous (PT-RJ), que condenou, em entrevista à TV 247 nesta terça-feira (2), a série de arbitrariedades cometidas no Judiciário brasileiro. Desta vez, o Supremo proibiu três veículos de comunicação de entrevistarem o ex-presidente Lula, ferindo a liberdade de expressão garantida na Constituição de 1988. 

Na última sexta (28), o ministro Ricardo Lewandowski autorizou que Lula concedesse entrevista à Rede Minas e aos jornais Folha de S.Paulo e El País. No mesmo dia, o ministro Luiz Fux suspendeu a decisão de Lewandowski e, agora, o presidente da Suprema Corte, Dias Toffoli, decidiu manter a decisão de Fux até que o caso seja levado ao plenário do STF, respondendo a um questionamento do ministro da Segurança do governo Temer, Raul Jungmann. 

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Jogo combinado 

Damous considera que ação de Fux não foi individual. "Não quero aqui dizer leviandades. Mas parece que foi um jogo combinado com Toffoli. Isso é algo muito grave", condena. 

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Ele segue criticando a postura dos ministros, dizendo que a presidência de Toffoli terminou antes mesmo de começar. "Ao praticar censura, o ministro faz jus ao comentário lamentável que proferiu, dizendo que não ocorreu golpe algum no Brasil em 1964, mas sim um movimento", afirma. 

Além dos comentários nocivos sobre a ditadura militar, Damous destaca que o assessor de Toffoli, o General da reserva Fernando Azevedo e Silva, é um militar. "É união da toga e farda cerceando a liberdade de expressão", expõe. 

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Além de militar, Azevedo é influente na política, participando de um grupo formulador de propostas para a campanha de Jair Bolsonaro (PSL). "A partir da presidência do STF se estabelece a censura no Brasil, ferindo gravemente a liberdade de manifestação", alerta Damous. 

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