Tijolaço: não venceremos sem reforços e os reforços estão ainda no muro
"Os números atestam que o povão de onde veio a força de Haddad não arredou pé. A lucidez tem uma chance, ainda, e a ela nos agarraremos com a força de nossas vidas e de nosso amor ao Brasil", avalia o jornalista Fernando Brito, sobre a pesquisa Ibope divulgada nesta segunda-feira, 15; "Mas, com a honestidade com que se tem de falar a companheiros, não venceremos sem reforços e os reforços estão ainda no muro"
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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Com sinceridade, esperava um resultado ainda pior para Fernando Haddad que os 59% a 4!% registrado na pesquisa Ibope/Globo divulgada minutos atrás.
É praticamente o mesmo que o Datafolha de quarta-feira passada e, sendo realista, o período foi de franca vantagem para Jair Bolsonaro, porque não ocorreu a adesão aberta à campanha de Haddad das outras forças políticas que, ao menos em tese, se opõem à ascensão do candidato fascista ao poder.
Faltou, por isso, o ânimo da frente democrática que, como parece consenso, é a única forma de evitar o desastre que será a implantação de um governo autoritário no Brasil.
Claro que as coisas pioraram, porque são menos alguns dias para produzir o levantamento de uma onda capaz de evitar o pior.
Mas não perdemos terreno frente aos talibãs da direita.
Estamos resistindo e vamos resistir.
Mesmo sem ter os dados detalhados, os números atestam que o povão de onde veio a força de Haddad não arredou pé.
A lucidez tem uma chance, ainda, e a ela nos agarraremos com a força de nossas vidas e de nosso amor ao Brasil.
Mas, com a honestidade com que se tem de falar a companheiros, não venceremos sem reforços e os reforços estão ainda no muro.
Teriam valido mais chegando ontem, valem muito chegando agora e valerão muito pouco chegando depois de amanhã.
O EleNão, sem eles, será o “elesim” dos que calam e consentem.
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