Marcelo Rubens Paiva: é preciso mostrar ao eleitor de Bolsonaro quem foi Ustra

O jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva afirmou que "é preciso mostrar o que o jovem eleitor de Bolsonaro não viu, não viveu, quem foi Brilhante Ustra, o que foi o DOI-CODI, que torturou meu pai até a morte (cujo crime foi ajudar a filha de um amigo a fugir do Brasil), prendeu humilhou seviciou minha mãe e irmã de 15 anos"

Marcelo Rubens Paiva: é preciso mostrar ao eleitor de Bolsonaro quem foi Ustra
Marcelo Rubens Paiva: é preciso mostrar ao eleitor de Bolsonaro quem foi Ustra (Foto: Dir.: Wilson Dias - ABR)


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247 - O jornalista e escritor Marcelo Rubens Paiva afirmou que "é preciso mostrar o que o jovem eleitor de Bolsonaro não viu, não viveu, quem foi Brilhante Ustra, o que foi o DOI-CODI, que torturou meu pai até a morte (cujo crime foi ajudar a filha de um amigo a fugir do Brasil), prendeu humilhou seviciou minha mãe e irmã de 15 anos".

"Campanha do Haddad lavou a alma das vítimas na ditadura. Amelinha Teles e filhos contando dos horrores que passaram com o torturador Brilhante Ustra. A atriz Bete Mendes e muitos tb foram torturados por ele. Pelo homenageado por Bolsonaro, que comandou centro de tortura de SP", disse.

Bolsonaro já exaltou o coronel, durante a votação do impeachment de Dilma Rousseff, em abril de 2016.

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Ustra é apontado como responsável por ao menos 60 mortes e desaparecimentos em São Paulo durante a Ditadura Militar (1964-1985) e foi denunciado por mais de 500 casos de tortura cometidos nas dependências do Doi-Codi entre 1970 e 1974.

A campanha do candidato da frente democrática, Fernando Haddad (PT), produziu uma peça com denúncias graves sobre o adversário Jair Bolsonaro (PSL). O interlocutor pergunta: “você sabe mesmo quem é Bolsonaro?”. A peça traz o coronel Ustra e o depoimento de Amelinha Teles, ativista torturada pelo coronel (leia mais aqui).

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O coronel faleceu no dia 15 de outubro de 2015, aos 83 anos.

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