Bolsonaro, que pede volta de voto impresso, já defendeu uso da urna eletrônica

O candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), que desde pouco antes da realização do primeiro turno vem questionando a lisura do processo eleitoral bem como a segurança das urnas eletrônicas, já defendeu o uso do sistema eleitoral eletrônico como um meio seguro para auferir o resultado do pleito eleitoral; "Não querem informatizar as apurações pelo TRE. Sabe o que vai acontecer? Os militares terão 30 mil votos e só serão computados 3 mil", disse Bolsonaro em 1993

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247 - O candidato de extrema direita à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), que desde pouco antes da realização do primeiro turno vem questionando a lisura do processo eleitoral e questionando a segurança das urnas eletrônicas, já defendeu o uso do sistema eleitoral eletrônico como um meio seguro para auferir o resultado do pleito eleitoral.

Matéria da revista Época transcreveu o trecho de um discurso feito por Bolsonaro em 1993 no Clube Militar e que foi publicado na ocasião pelo Jornal do Brasil. "Esse Congresso está mais do que podre. Estamos votando uma lei eleitoral que não muda nada. Não querem informatizar as apurações pelo TRE [Tribunal Regional Eleitoral]. Sabe o que vai acontecer? Os militares terão 30 mil votos e só serão computados 3.000", disse Bolsonaro, que exercia seu primeiro mandato na Câmara Federal, à plateia. Desde então, ele foi reeleito cinco vezes por meio da votação eletrônica.

Até então, o voto no Brasil era feito por meio de cédulas em papel e a urna eletrônica foi adotada na eleição realizada no ano seguinte, sendo testada em cinco seções eleitorais de Florianópolis (SC). Após cinco minutos de apuração, contra três horas pelo sistema de cédulas em papel, o então presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Sepúlveda Pertence destacou que "a sensação é de alegria, de quem começa a ver o funeral do atraso e da fraude".

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