'Farei de novo', diz deputado que usou cota parlamentar para bancar fake news pró-Bolsonaro

O deputado Delegado Francischini (PSL), coordenador da campanha do candidato de extrema direita à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), que doou R$ 24 mil de sua cota parlamentar à RFA, maior rede de divulgação de fake news e contas falsas nas redes sociais, para impulsionar a sua candidatura e a postulação do presidenciável, disse que faria tudo de "novo; "Estão ouvindo? Os esquerdinhas dos jornalistas espalhados por aí. Vou fazer de novo. Vou apoiar todas as páginas de direita que produzam conteúdo contra a vagabundagem do PT", disparou

'Farei de novo', diz deputado que usou cota parlamentar para bancar fake news pró-Bolsonaro
'Farei de novo', diz deputado que usou cota parlamentar para bancar fake news pró-Bolsonaro (Foto: Wallace Machado/Reprodução/Facebook)


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247 - O deputado Delegado Francischini (PSL), coordenador da campanha do candidato de extrema direita à Presidência da República Jair Bolsonaro (PSL), que doou R$ 24 mil de sua cota à RFA, maior rede de divulgação de fake news e contas falsas nas redes sociais, para impulsionar a sua candidatura e a postulação do presidenciável, disse que faria tudo de "novo. "Fiz licitamente, abertamente, e farei de novo. Estão ouvindo? Os esquerdinhas dos jornalistas espalhados por aí. Vou fazer de novo. Vou apoiar todas as páginas de direita que produzam conteúdo contra a vagabundagem do PT, contra a bandidagem que assaltou o nosso país", disparou.

Ele disse, ainda, que pediria ao Facebook o reestabelecimento das contas excluídas. Matéria do Brasil 247 publicada nesta segunda-feira (22), diz que "o Facebook desbaratou o esquema ilegal e retirou do ar 68 páginas e 43 contas da rede social que, juntas, formavam a maior rede pró-Bolsonaro da internet. A doação de Francischini abre um precedente que liga diretamente a campanha do ex-militar às contas falsas, o que poderia caracterizar crime eleitoral".

Para o parlamentar, "se são um grupo de jovens juntos que montaram uma empresa e faziam disso a sua atividade principal, que mal tem isso num País que está cheio de ladrão, cheio de bandido, cheio de vagabundo roubando dinheiro público? Sem vergonhice o que estão fazendo".
Francischini também admitiu que usava a estrutura partidária para produzir conteúdo ligado a extrema direita, antes do começo da campanha eleitoral. "Isso é fake news, criticar (a esquerda?)?", "Temos de dar trabalho para esses jovens que estão começando e não foram doutrinados para serem petistas e socialistas em sala de aula", atacou.

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