Gente frouxa, diz Nuno Ramos sobre hesitação de políticos democratas contra o fascismo
Para o escritor e artista plástico Nuno Ramos, não passa de "gente frouxa" políticos e personalidades que se posicionaram como democratas nas eleições dos últimos anos e que agora titubeiam diante do crescimento do fascismo representado pela candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro; "Gente frouxa. Fazendo a conta das próprias culpas", diz; "Sejam políticos e não covardes. Defendam os desprotegidos. Pois não é exagero - diante do que vem aí, desprotegidos somos todos"
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247 - Para o escritor e artista plástico Nuno Ramos, não passa de "gente frouxa" políticos e personalidades que se posicionaram como democratas nas eleições dos últimos anos e que agora titubeiam diante do crescimento do fascismo representado pela candidatura de extrema direita de Jair Bolsonaro.
"Gente frouxa. Fazendo a conta das próprias culpas. Vocês vão deixar isso seguir, a câmera lenta do suplício, o passo a passo da catástrofe, até a coroação final desse palhaço? Sua alma não está sendo vendida ao diabo, Fernando Henrique?", questiona em um artigo publicado pela Folha de S. Paulo. "Marina Silva demorou duas semanas para declarar seu voto! É incrível! Batemos palmas? Inauguramos uma estátua de bronze?". "E Ciro, rodando a Europa? Estará magoado?", pergunta.
"Nós votamos em vocês. Durante décadas. Eleições majoritárias ninguém esquece. E vocês se empanturram nesse festim sinistro de hesitação, de tibieza, de continhas", destaca. Então sejam políticos e não covardes. Defendam os desprotegidos. Pois não é exagero --diante do que vem aí, desprotegidos somos todos, e mais ainda quem é pobre e preto e veado e lésbica e de sexo trocado. Juntem-se. Defendam em bloco, tirem a camisa, chamem para a rua, arrisquem. Criem. Gente frouxa", afirma.
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