Banqueiros pedem união para que o país possa 'virar a página'
Os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, donos do maior banco privado do Brasil, o Itaú-Unibanco, afirmam que "é preciso união para o Brasil virar a página"; a "página" é a polarização política que tomou conta do Brasil nos últimos anos, movida pelo ódio ao PT e pela derrota eleitoral de Aécio Neves, em 2014; na visão dos banqueiros, é hora de reconstruir a estabilidade econômica do país com a adoção de novas agendas
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247 - Os banqueiros Roberto Setúbal e Pedro Moreira Salles, donos do maior banco privado do Brasil, o Itaú-Unibanco, afirmam que "é preciso união para o Brasil virar a página". A "página" é a polarização política que tomou conta do Brasil nos últimos anos, movida pelo ódio ao PT e pela derrota eleitoral de Aécio Neves, em 2014. Na visão dos banqueiros, é hora de reconstruir a estabilidade econômica do país com a adoção de novas agendas.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca a fala de Setúbal: "passada a eleição, é virar essa página. Unir o país. Precisamos de um país que ande para a frente, com crescimento"..
Sobre a internacionalização, Setúbal e Moreira Salles afirmam: "a gente não conseguiu cumprir [a internacionalização] por algumas questões. A primeira delas é regulatória, tributária. Temos um total desincentivo para expansão no exterior. A nossa tributação de rendimento no exterior nos torna pouco competitivos".
Sobre a fusão vir a ser contestada pelo Cade, eles dizem: "Na época foi aprovada com tranquilidade. Há uma percepção de que falta concorrência no Brasil. Agora, o mercado aqui não é muito diferente de outros. Canadá, Austrália, França, Espanha, Inglaterra têm quatro, cinco grandes bancos e alguns pequenos. Acho que a questão de juro alto, spread alto, tem uma série de pontos técnicos que precisam ser endereçados para que a gente resolva".
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