Juliano Medeiros: no Uruguai ou no Chile, Villas Bôas estaria preso
O presidente do Psol, Juliano Medeiros, classificou como um "escândalo" a entrevista concedida pelo chefe das Forças Armadas, general Eduardo Villas Bôas, ao jornal Folha de S.Paulo; "Prevenir um levante militar contra o Supremo! No Uruguai ou Chile, com essa entrevista, o general seria preso", disse o pessolista
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247 - O presidente do Psol, Juliano Medeiros, classificou como um "escândalo" a entrevista concedida pelo chefe das Forças Armadas, general Eduardo Villas Bôas, ao jornal Folha de S.Paulo.
"Ele admite que pressionou o STF a confirmar a prisão de Lula porque 'é melhor prevenir do que remediar'. Prevenir um levante militar contra o Supremo! No Uruguai ou Chile, com essa entrevista, o general seria preso", escreveu o pessolista no Twitter.
Em entrevista ao jornalista Igor Gielow, o militar afirmou ter agido "no limite" ao manifestar "preocupação com a impunidade" na véspera do julgamento de um habeas corpus do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pelo Supremo Tribunal Federal.
"Eu reconheço que houve um episódio em que nós estivemos realmente no limite, que foi aquele tuíte da véspera do votação no Supremo da questão do Lula. Ali, nós conscientemente trabalhamos sabendo que estávamos no limite. Mas sentimos que a coisa poderia fugir ao nosso controle se eu não me expressasse. Porque outras pessoas, militares da reserva e civis identificados conosco, estavam se pronunciando de maneira mais enfática. Me lembro, a gente soltou [o post no Twitter] 20h20, no fim do Jornal Nacional, o William Bonner leu a nossa nota", afirmou.
Só agora li a entrevista do @Gen_VillasBoas. É um escândalo! Ele admite que pressionou o STF a confirmar a prisão de Lula porque "é melhor prevenir do que remediar". Prevenir um levante militar contra o Supremo! No Uruguai ou Chile, com essa entrevista, o general seria preso.
— Juliano Medeiros (@julianopsol50) November 11, 2018continua após o anúncio
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