Homem inocentado e torturado na prisão processa Magno Malta por associá-lo a pedofilia
Ex-cobrador de ônibus Luiz Alves de Lima foi acusado em 2009 de estuprar filha de dois anos; inocentado em todas as instâncias da Justiça, o ex-cobrador de ônibus, que ficou incapacitado após a cegueira parcial, processa o senador, o estado e o médico responsável pelo laudo que o colocou na posição de suspeito; senador fez 'circo' com seu caso, diz
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247 - O ex-cobrador de ônibus Luiz Alves de Lima está processando o senador Magno Malta, cotado para assumir um ministério no governo eleito de Jair Bolsonaro. Ele preso injustamente, acusado de pedofilia, tendo a esposa como cúmplice, passou nove meses no Centro de Detenção Provisória de Cariacica e foi torturado.
Como relata a jornalista Anna Virginia Balloussier, da Folha de S. Paulo, no terceiro dia de detenção, o senador Magno Malta chegou "com um batalhão de gente", imprensa inclusa, e assumiu o papel de "juiz, promotor, delegado", diz Lima. Em seu relatório, o delegado do caso atestou: Malta "manifestou-me que, por sentimento pessoal e experiência profissional, entende ser o pai da criança o autor do delito".
O baiano que fez carreira no Espírito Santo presidia a CPI da Pedofilia em 2009. No mesmo mês em que Luiz foi preso, o senador prometeu no plenário que "os pedófilos desgraçados" estavam com "os dias contados".
Inocentado em todas as instâncias da Justiça, o ex-cobrador de ônibus, que ficou incapacitado após a cegueira parcial, processa o senador, o estado e o médico responsável pelo laudo que o colocou na posição de suspeito.
Leia a reportagem da na íntegra.
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