CNM: 28 mi de brasileiros podem ficar sem atendimento com saída de cubanos
A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) alertou, em nota, que a saída dos 8,5 mil profissionais cubanos do Programa Mais Médicos poderá deixar mais de 28 milhões de brasileiros sem assistência de saúde; "A saída desses médicos sem a garantia de outros profissionais pode gerar a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas", diz trecho da nota assinada pelo presidente da CNM, Glademir Aroldi
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247 - A Confederação Nacional dos Municípios (CNM) alertou, em nota, que a saída dos 8,5 mil profissionais cubanos do Programa Mais Médicos poderá deixar mais de 28 milhões de brasileiros sem assistência de saúde. "A saída desses médicos sem a garantia de outros profissionais pode gerar a desassistência básica de saúde a mais de 28 milhões de pessoas", diz trecho da nota assinada pelo presidente da CNM, Glademir Aroldi.
"O Programa Mais Médicos demonstrou ser uma das principais conquistas do movimento municipalista frente à dificuldade de realizar a atenção básica, com a interiorização e a fixação de profissionais médicos em regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais", disse outro trecho da nota CNM.
Os médicos cubanos estão presentes atualmente em quase 3 mil municípios brasileiros em áreas com baixo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), zonas rurais, municípios pequenos, comunidades indígenas e locais de difícil acesso, além de áreas conflagradas nos grandes centros urbanos.
O governo cubano determinou o retorno dos profissionais para o país em função das declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) que colocou em dúvida a formação dos médicos cubanos que atuam no programa, além de ter feito uma série de exigências para que eles continuassem atuando.
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