Pellegrino: governo Bolsonaro poderá matar a Petrobras
O deputado federal Nelson Pellegrino (PT-BA) observa as últimas movimentações desastrosas do governo em composição de Jair Bolsonaro e condena os ataques do futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, disparadas contra o ex-chanceler Celso Amorim; Pellegrino defende a integridade moral de Amorim e expõe o respeito internacional adquirido pelo diplomata; o parlamentar também rechaça o desmonte da Petrobras, iniciado por Temer e que será intensificado com a gestão ultraliberal da extrema-direita; pare ele, "o novo governo poderá matar a estatal"; confira a íntegra da sua análise à TV 247
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TV 247 - Advogado e deputado federal pelo Partido dos Trabalhadores desde 1999, Nelson Pellegrino (PT-BA) observa as últimas movimentações desastrosas do governo em composição de Jair Bolsonaro e condena os ataques do futuro ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, proferidas contra o ex-chanceler Celso Amorim, defendendo sua integridade moral e expondo o respeito internacional adquirido pelo diplomata. Pellegrino também rechaça o desmonte da Petrobras, iniciado por Temer e que será intensificado com a gestão ultraliberal da extrema-direita; pare ele, "o novo governo poderá "matar" a estatal".
Pellegrino afirma que Bolsonaro será "um Temer piorado, que nunca governou absolutamente nada". "O povo brasileiro descobrirá isso com o tempo", projeta.
Nesta segunda-feira (19), o diplomata Ernesto Araújo, indicado para ministro das relações exteriores do governo Bolsonaro, proferiu ataques ao ex-ministro dos governos Lula e Dilma, Celso Amorim, dizendo que irá buscar "supostas falcatruas" do ex-chanceler no Itamaraty.
O deputado condena a postura de Araújo e presta solidariedade a Amorim. "Em 2013, eu fui presidente Comissão de Relações Exteriores da Câmara, e pude constatar o respeito mundial adquirido por Amorim", relata". Para Pellegrino, "se Araújo fizer um pente fino no Itamaraty, procurando algo contra Amorim, ele só irá encontrar elogios".
A morte da Petrobras
Pellegrino rechaça do futuro presidente da Petrobras no governo Bolsonaro, Roberto Castello Branco, que já sinalizou a intenção do governo em privatizar a BR distribuidora.
Ele alerta que há uma disputa no mundo pelas reservas petrolíferas. "Há uma cobiça internacional muito grande pelas reservas brasileiras. Nosso Pré-sal e a maior descoberta mundial de petróleo do século 21".
O deputado afirma que a política de desmonte da Petrobras, iniciada por Temer e intensificada por Bolsonaro, irá "matar" a estatal. "Estamos entregando nosso petróleo à preço de banana", critica.
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