Solnik: com saída dos médicos cubanos, Bolsonaro abre crise humanitária
"Com a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, Bolsonaro abre crise humanitária no País"; essa é a constatação do jornalista Alex Solnik, ao condenar a postura do recém-eleito presidente da república; o jornalista alerta que, ao rechaçar o apoio cubano, Bolsonaro ignora milhares de pessoas que ficarão desatendidas da atenção primária, principalmente em regiões periféricas e distantes do Brasil; assista a íntegra do programa Boa Noite 247
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TV 247 - Com saída a saída dos médicos cubanos do programa Mais Médicos, Bolsonaro abre crise humanitária no país; essa é a constatação do jornalista Alex Solnik ao condenar a postura do recém-eleito presidente da república; a venda da Petrobras e a equipe da Lava Jato que Sergio Moro levará para o Ministério da Justiça também foram destaques do programa Boa Noite 247 desta segunda-feira (19).
O futuro presidente da Petrobras no governo Bolsonaro, Roberto Castello Branco, já sinalizou a intenção do governo em privatizar a BR distribuidora.
O jornalista Paulo Moreira Leite explica que Castello Branco é um ultraliberal da escola de Chicago. “A vontade do novo governo é de liquidar a empresa, travando a alavanca do desenvolvimento do Brasil”.
O fim de semana foi marcado pelo regresso dos médicos cubanos à sua pátria de origem. Até dezembro, todos os médicos que participavam do programa Mais Médicos irão retornar para Cuba.
O programa Mais Médicos funciona desde 2013 levando médicos para regiões onde há escassez ou ausência desses profissionais. De acordo com o Ministério da Saúde brasileiro, há um total 18.240 vagas em 4.058 municípios. Cerca de 8.400 dessas vagas são ocupadas por cubanos.
O jornalista Alex Solnik comenta a lacuna gerada com a saída dos médicos cubanos do Brasil. “Bolsonaro abriu uma grande crise humanitária no País”, referindo-se às milhares de pessoas que ficarão desatendidas sem a presença dos profissionais, principalmente nas regiões mais distantes e periféricas.
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