Mino Carta: o maior inimigo de Bolsonaro será o Papa

O jornalista Mino Carta classifica o Papa Francisco como "seu herói"; segundo ele afirma, "Francisco hoje é a voz da resistência aos falsos profetas do neoliberalismo e da violência da ultradireita, contra os fanáticos do Apocalipse e os graúdos donos do mercado"; Mino também considera que as palavras do Papa "têm a força do açoite brandido por Cristo ao expulsar os mercadores do Templo"; "Do Brasil de Bolsonaro, Bergoglio só pode ser o maior inimigo"

Mino Carta: o maior inimigo de Bolsonaro será o Papa
Mino Carta: o maior inimigo de Bolsonaro será o Papa (Foto: REUTERS/Max Rossi)


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247 - Em artigo, Mino Carta questiona: "como Bolsonaro deve enxerga o Papa Francisco “vermelho” ou, simplesmente, comunista? Nesta quadra da história do mundo, o pontífice argentino é meu herói, o estadista reformador da Igreja Católica, depois do longo pontificado de João Paulo II, o “santo” de Ratzinger que eu creio envolto nas chamas do Inferno", afirma o jornalista. 

"Francisco hoje é a voz da resistência aos falsos profetas do neoliberalismo e da violência da ultradireita, contra os fanáticos do Apocalipse e os graúdos donos do mercado. Suas palavras têm a força do açoite brandido por Cristo ao expulsar os mercadores do Templo. Do Brasil de Bolsonaro, Bergoglio só pode ser o maior inimigo", expõe. 

Mino constata que "as perspectivas escancaradas desde já pelo futuro presidente encantam o mercado, a fraude evangélica, os fardados destinados à política. E na mídia aparece quem louve a política econômica de Pinochet. Inútil argumentar a respeito com súcubos e oportunistas". 

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"Quanto este pobre país, rico por natureza, vai aguentar? Até que ponto haverá de chegar a percepção do desastre para que a maioria finalmente acorde? A julgar pelas tradições históricas, a soletrar a resignação de um povo constantemente humilhado até mesmo nas suas raízes étnicas, na miscigenação profunda desrespeitada pela minoria branca, não há como se esperar por uma solução de curto prazo, representada por uma centelha de consciência popular", aponta. 

Mino afirma que "a história da humanidade registra, porém, momentos de revolta inesperada. Não há povos melhores ou piores, e sim circunstâncias históricas diversas. Sem pré-aviso, Saulo caiu do cavalo a caminho de Damasco, lembraria o papa Francisco". 

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