Altman: Bolsonaro é um santo do pau oco

Esta é a impressão do jornalista Breno Altman, ao observar o escândalo envolvendo o clã Bolsonaro e as movimentações suspeitas do motorista Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ); o jornalista ressalta ainda, em sua sua análise à TV 247, que o presidente eleito "respira hipocrisia com seu discurso anticorrupção" e que "todas as denúncias contra ele precisam ser rigorosamente investigadas"; assista

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247 - "Bolsonaro é um santo do pau oco". Esta é a impressão do jornalista Breno Altman, ao observar o escândalo envolvendo o clã Bolsonaro e as movimentações suspeitas do motorista Fabrício Queiroz, ex-assessor parlamentar do deputado estadual Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). O jornalista ressalta ainda, em sua sua análise à TV 247, que o presidente eleito "respira hipocrisia com seu discurso anticorrupção" e que "todas as denúncias contra ele precisam ser rigorosamente investigadas". 

Entenda as denúncias 

Na semana passada, um escândalo veio à tona, atingindo todo a família. Um relatório do Conselho de Controle de Atividade Financeira (Coaf) apontou que Fabrício Queiroz, motorista e segurança de Flávio Bolsonaro, teria movimentado uma quantia de R$ 1,2 milhões em suas contas, valor incompatível com sua renda.

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Na assessoria parlamentar do gabinete de Flávio, Queiroz recebia pouco mais de R$ 21.000 por mês. Ou seja, em um ano, teria de ter uma movimentação de aproximadamente R$ 252.000, valor 4,7 vezes inferior ao movimentado por ele. Além disso, foi constatado que o policial transferiu R$ 24.000 em cheque para a futura primeira-dama, Michele Bolsonaro. 

"Santo do pau oco"

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Altman afirma que “a movimentação trata-se de uma arrecadação ilegal de fundos para caixa de campanha ou para despesas pessoais da família Bolsonaro”. “Se tal situação tivesse ocorrido com o PT, a imprensa de direita já teria transformado o fato em um tsunami”, compara.

Ele é enfático ao dizer que Bolsonaro "deve ser rigorosamente investigado pelos atos escusos" e denuncia: “ele se forjou como um homem que luta contra a corrupção, mas é um santo do pau oco, um hipócrita. Esse sujeito foi banhado com dinheiro da JBS e era filiado ao partido mais corrupto do País, o Partido Progressista”. 

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Racha entre os progressistas 

Ao analisar a conjuntura dos setores progressistas, Altman aponta um racha: "o PT pretende fazer uma força de combate contra o governo Bolsonaro. Já Ciro Gomes demonstra fazer uma oposição suave ao futuro governo".

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Para ele, "Ciro tenta isolar o PT politicamente com a criação de um bloco parlamentar unindo PDT, PSB e PCdoB na Câmara". No entanto, o jornalista destaca que PT é uma sigla grande. “Do ponto de vista parlamentar o partido é maior do que o PDT, PSB e PCdoB”, conclui. 

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