Sítio de Atibaia: como a Lava-Jato transformou um boato em acusação de crime

"No caso de Lula, a reforma da cozinha do sítio do amigo foi apresentada como crime grave, indício do maior esquema de corrupção da Via Láctea. No caso de Fernando Henrique, a construção do aeroporto foi ignorada. É uma questão ética que precisa ser discutida, mas daí a imaginar que Lula se vendeu por uma reforma de cozinha ou que ele entregou contratos da Petrobras por essa reforma, feita no sítio que não lhe pertencia, é uma aberração", conta o jornalista Joaquim Carvalho, em reportagem no DCM

Sítio de Atibaia: como a Lava-Jato transformou um boato em acusação de crime
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247 - Como as investigações da operação Lava-Jato, coordenadas pelo então juiz e futuro ministro da Justiça Sérgio Moro, transformaram um velho boato na cidade de Atibaia em uma acusação de crime sem nenhuma prova? A reportagem do jornalista Joaquim Carvalho, publicada no DCM, mostra como a história que virou bandeira anti-corrupção no Brasil sempre foi uma 'lenda urbana' na região, mas que nunca houve indícios que tirassem o sítio de Atibaia desta categoria.

Na matéria, Joaquim conversou com moradores da região e também trouxe os elementos do processo, deixando claro que não há ilegalidade nas visitas do ex-presidente Lula e sua falecida esposa, Marisa Letícia, no sítio.

"Lula não era servidor público e, portanto, não pode se acusado de corrupção. Mas se deve discutir essa reforma do ponto de vista ético. As empreiteiras quiseram agradar um ex-presidente da república, como aconteceu no caso do aeroporto feito na propriedade vizinha à fazenda de Fernando Henrique Cardoso, em Minas Gerais. São brechas que uma pessoa pública não deveria permitir, porque comprometem a independência e dão oportunidade a um escândalo, a depender do interesse da mídia", diz o texto.

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"No caso de Lula, a reforma da cozinha do sítio do amigo foi apresentada como crime grave, indício do maior esquema de corrupção da Via Láctea. No caso de Fernando Henrique, a construção do aeroporto foi ignorada. É uma questão ética que precisa ser discutida, mas daí a imaginar que Lula se vendeu por uma reforma de cozinha ou que ele entregou contratos da Petrobras por essa reforma, feita no sítio que não lhe pertencia, é uma aberração", finaliza.

Leia a reportagem completa no DCM.

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