Sinpro-DF: reforma do ensino cria divisão de classe e reduz perspectivas dos jovens

Cláudio Antunes, diretor do Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro), afirmou em entrevista à TV 247, que a reforma do ensino médio desqualificou a escola pública brasileira e vai resulta numa desestruturação do desenvolvimento do país; "Daqui a 20, 30 anos nós não vamos ter o que colher, inclusive em termos de produção científica", disse

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247 - Em entrevista à TV 247, o diretor no Sindicato dos Professores no Distrito Federal (Sinpro-DF), Cláudio Antunes, afirmou que a reforma do ensino médio aplicada pelo governo de Michel Temer, não retira apenas disciplinas como filosofia, história e geografia da grade curricular, mas reduz as perspectivas de futuro da juventude brasileira.

"A forma que eles organizaram, a tendência não é faltar apenas uma disciplinas, mas teremos estudantes que na educação pública que não conseguirão no futuro concluir o ensino médio", afirmou Cláudio. Segundo ele, a reforma cria uma divisão de classe, em que os jovens que estudam nas escolas públicas verão ainda mais reduzidas as suas oportunidades.

"Teremos um estudante da educação pública com menos chances de concorrer ao mercado de trabalho, a uma vaga na universidade ou a concurso público", avalia o dirigente sindical.

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E completa: "Fizeram todo um trabalho para desqualificar a escola pública. Estamos desestruturando o desenvolvimento brasileiro, porque daqui a 20, 30 anos nós não vamos ter o que colher, inclusive em termos de produção científica".

 

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