Haddad: Bolsonaro pode unir estabilidade e desigualdade

Segundo colocado da eleição presidencial de 2018, Fernando Haddad afirma que, após a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, o Brasil terá estabilidade social e política associada ao aumento da desigualdade; “Não é verdade que a desigualdade gera instabilidade. Você pode ter um cenário em que você tem uma estabilidade em meio ao aumento da desigualdade”, afirmou 

Haddad: Bolsonaro pode unir estabilidade e desigualdade
Haddad: Bolsonaro pode unir estabilidade e desigualdade (Foto: Cláudio Kbene)


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247 - Segundo colocado da eleição presidencial de 2018, com 47 milhões de votos no segundo turno, Fernando Haddad afirma que, após a posse do presidente eleito, Jair Bolsonaro, o Brasil terá estabilidade social e política associada ao aumento da desigualdade.

“Não é verdade que a desigualdade gera instabilidade. Você pode ter um cenário em que você tem uma estabilidade em meio ao aumento da desigualdade”, afirmou o ex-prefeito de São Paulo ao Nexo Jornal.

Segundo Haddad, este cenário é possível porque Bolsonaro tem uma base social neopentecostal. “O neoliberalismo no Brasil é impossível sem um substrato espiritual. Diante de tanta desigualdade, você tem que ter um substrato espiritual para dar sustentação para a radicalização neoliberal”

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Questionado sobre o seu papel na oposição ao governo Bolsonaro, Haddad afirmou que pretende "intervir de forma qualificada, apontando caminhos, apontando alternativas".

"Vou citar um exemplo. O Paulo Guedes [futuro ministro da Economia] anunciou que vai praticamente acabar com o Sistema S, transformar a contribuição em voluntária. Se isso acontecer, nós vamos destruir um patrimônio, um legado da Era Vargas muito importante. Eu fui o único ministro da história da Educação que fez uma reforma do Sistema S em 2008, obrigando o sistema a reservar dois terços da sua receita para cursos gratuitos, direcionados ao jovens de baixa renda. O meu plano de governo em 2018 previa uma segunda rodada de reformas, para que o Sistema S fosse o segundo turno do ensino médio. Transformar o Sistema S no segundo turno do ensino médio. Então vai na direção contrária ao fim do Sistema S proposto pelo Paulo Guedes".

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Leia a íntegra da entrevista

 

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