Sem fazer contas, Guedes propõe reforma mais dura da Previdência

Depois das trombadas da última semana entre Paulo Guedes e Jair Bolsonaro e dos desentendimentos na equipe ministerial, o ministro da Economia está propondo uma reforma da Previdência bem mais dura do que a do governo de Michel Temer; a proposta em estudo pela equipe econômica prevê regra de transição de 10 a 12 anos, período bem mais curto do que os 21 anos previstos na versão de Michel Temer; o caráter ideológico da medida é tão flagrante que sequer há um cálculo do impacto financeiro da proposta

Sem fazer contas, Guedes propõe reforma mais dura da Previdência
Sem fazer contas, Guedes propõe reforma mais dura da Previdência (Foto: Reuters | ABr)


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247 - Depois das trombadas da última semana entre Paulo Guedes e Jair Bolsonaro e dos desentendimentos na equipe ministerial, o ministro da Economia está propondo uma reforma da Previdência bem mais dura do que a do governo de Michel Temer. A proposta em estudo pela equipe econômica prevê uma regra de transição de 10 a 12 anos, período bem mais curto do que os 21 anos previstos na versão de reforma do ex-presidente Michel Temer. O caráter ideológico da medida é tão flagrante que sequer há um cálculo do impacto financeiro da proposta da proposta de Guedes, o que pode levar a mais desencontros e trapalhadas.

Reportagem dos jornalistas Thiago Resende e Talita Fernandes, da Folha de S.Paulo, informa que "a ideia da reforma em discussão é estabelecer uma idade mínima para que o trabalhador tenha direito a se aposentar, como forma de atacar benefícios precoces que oneram os cofres públicos".

"Ao longo do período de transição, segundo o texto em elaboração pela equipe técnica, essa faixa etária subiria gradualmente até alcançar os 65 anos para os homens". No caso das mulheres, diz a reportagem, "chegou a circular uma versão que equiparava a idade mínima com a do sexo masculino. A tendência, porém, é que isso seja alterado e se apresente a Bolsonaro uma proposta de 63 ou 62 anos como patamar mínimo".

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A expectativa no governo é que o texto final seja enviado ao Congresso na primeira quinzena de fevereiro.

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