Mourão: decreto sobre posse de armas não combate a violência
"Esta questão da flexibilização da posse de armas, eu não vejo como uma medida de combate à violência", disse o presidente em exercício, general Hamilton Mourão; "Eu vejo apenas, única e exclusivamente como o cumprimento de promessa de campanha e que vai ao encontro aos anseios, em grande parte, de parte de eleitorado dele (Jair Bolsonaro)"
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247 - O presidente em exercício, general Hamilton Mourão, afirmou na manhã desta segunda-feira (21) que o decreto que flexibiliza a posse de armas, assinado pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) na semana passada, não é uma medida de combate à violência.
"Esta questão da flexibilização da posse de armas, eu não vejo como uma medida de combate à violência. Eu vejo apenas, única e exclusivamente como o cumprimento de promessa de campanha e que vai ao encontro aos anseios, em grande parte, de parte de eleitorado dele", disse o militar à Rádio Gaúcha. Mourão assumiu a Presidência interinamente enquanto Bolsonaro participa de compromissos do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça.
De acordo com Mourão, para diminuir a violência, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, tem "medidas para segurança pública" a serem anunciadas.
O vice também afirmou que não vê neste momento "possibilidade concreta e real" de o Congresso Nacional aprovar a flexibilização do porte de armas. "Porque nós não conhecemos ainda o posicionamento deste Congresso que vai se iniciar", afirmou.
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