Em Davos, discurso de Bolsonaro vira um queijo suíço

A confecção do discurso presidencial em Davos virou mais um capítulo da improvisação e do amadorismo presentes no governo Bolsonaro; na véspera do pronunciamento na cidade alpina, os assessores do presidente não sabiam o que ele diria e brigavam entre si para enxertar o texto com ideias pessoais; não houve texto-base para o discurso. Sobre o conteúdo do discurso, Bolsonaro se limitou a dizer "é um discurso muito curto, objetivo, claro, tocando nesses pontos que eu falei, foi feito e corrigido, por assim dizer, por vários ministros para que nós déssemos o recado da forma mais ampla possível, do novo Brasil que se apresenta com a nossa chegada ao poder"

Em Davos, discurso de Bolsonaro vira um queijo suíço
Em Davos, discurso de Bolsonaro vira um queijo suíço (Foto: Alan Santos/PR)


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247 - A confecção do discurso presidencial em Davos virou mais um capítulo da improvisação e do amadorismo presentes no governo Bolsonaro. Na véspera do pronunciamento na cidade alpina, os assessores do presidente não sabiam o que ele diria e brigavam entre si para enxertar o texto com ideias pessoais. Não houve texto-base para o discurso. Sobre o conteúdo do discurso, Bolsonaro se limitou a dizer "é um discurso muito curto, objetivo, claro, tocando nesses pontos que eu falei, foi feito e corrigido, por assim dizer, por vários ministros para que nós déssemos o recado da forma mais ampla possível, do novo Brasil que se apresenta com a nossa chegada ao poder."

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "para expor o que chama de 'novo Brasil', trouxe consigo cinco ministros —Paulo Guedes (Economia), Sergio Moro (Justiça e Segurança Pública), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional) e Gustavo Bebianno (Secretaria-Geral), além do filho Eduardo, do chefe da Apex, Marcio Vilalva, e do secretário de Comércio, Marcos Troyjo."

Segundo o jornal, "im ministro da comitiva disse que pode ser que o presidente tenha uma data em mente para apresentar sua proposta, mas não a compartilhou com o gabinete. O ponto central do discurso é a ideia de que o Brasil mudou, está aberto a investimentos sem seguir nenhuma ideologia. Outra pessoa familiarizada com o debate afirmou ter insistido com o presidente para que ele não cite países no discurso, para não indicar predileções nem desdém que possam prejudicar o comércio do país —como ocorreu quando Bolsonaro anunciou a intenção de transferir a Embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém e países árabes ameaçaram deixar de comprar a carne brasileira."

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