Onyx: não vai haver qualquer grau de intervenção do Brasil na Vale

O ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que não haverá intervenção do governo brasileiro no comando da Vale; a intervenção havia sido cogitada pelo presidente em exercício, general Hamilton Mourão, que afirmou anteriormente que o afastamento da diretoria da Vale estava em estudo pelo grupo de crise do governo formado após o rompimento de barragem em Brumadinho, na sexta-feira (25); a ação seria realizada por votos dos representantes aliados, em maioria no conselho, para convencer o restante dos representantes de acionistas da companhia a aprovarem a destituição dos diretores

Onyx: não vai haver qualquer grau de intervenção do Brasil na Vale
Onyx: não vai haver qualquer grau de intervenção do Brasil na Vale (Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil)


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247 - Em pronunciamento feito nesta terça-feira (29), o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, afirmou que não haverá intervenção do governo brasileiro no comando da Vale. A intervenção havia sido cogitada pelo presidente em exercício, general Hamilton Mourão, que afirmou que o afastamento da diretoria da Vale estava em estudo pelo grupo de crise do governo formado após o rompimento de barragem em Brumadinho (MG) na sexta-feira (25). A informação é do Portal UOL. 

"Não há condição de haver qualquer grau de intervenção do Brasil na Vale", disse Onyx. "O que o governo tem na Vale é 'golden share'. Essa posição permite ao governo, por exemplo, manter a sede da empresa no Brasil, mas não permite nenhuma interferência na gestão."

O ministro afirmou ainda que essa é uma decisão que cabe ao conselho de administração da empresa e que o governo é "apenas um acionista".

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Anteriormente, conforme noticiou o Brasil 247 a ideia do governo era forçar uma reunião extraordinária do Conselho de Administração da Vale, com intuito de promover a troca dos atuais diretores, incluindo o presidente Fábio Schvartsman, que foi indicado para o cargo por Aécio Neves, durante a administração de Michel Temer. O governo apostava em no votos dos representantes aliados, em maioria no conselho, para convencer o restante dos representantes de acionistas da companhia a aprovarem a destituição dos diretores. 

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