Sergio Amadeu: vinda de soldados israelenses é marketing de Bolsonaro

Em entrevista à TV 247, o professor da UFABC detalhou a relação do atual governo com Israel e a compra de tecnologias de espionagem, criticou a alteração na Lei de Acesso à Informação e denunciou que informações importantes, como as fiscalizações que foram feitas nas barragens da Vale nos últimos anos, poderão ter, com a mudança, acesso restrito; assista

Sergio Amadeu: vinda de soldados israelenses é marketing de Bolsonaro
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247 - Um dos principais defensores e divulgadores do Software Livre e da inclusão digital no Brasil, o professor e sociólogo Sérgio Amadeu, da UFABC, afirma que o presidente "Jair Bolsonaro aceitou a ajuda do exército de Israel, na busca por vítimas do rompimento da barragem em Brumadinho, por marketing". 

Em análise à TV 247 ele ainda expõe sua preocupação com a impunidade dos responsáveis pelo crime que transformou a mina do Feijão num mar de dejetos tóxicos e vidas perdidas. "Por que o presidente da Vale ainda está solto?", questiona. "A diretoria da Vale é realmente perigosa, com o dinheiro que possuem cometem crimes ambientais e agora crimes contra vidas", completa.

Amadeu avalia que o Exército de Israel "não possuem como especialidade participar de missões peculiares" como a da barragem rompida. "É um local com lama, úmido e contaminado", descreve. Em sua visão, "o Exército brasileiro conhece melhor a região e tem mais condição para estuar no resgate do que os israelenses". 

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Fake news

O professor denuncia que grupos ligados à extrema-direita estão compartilhando fake news sobre o rompimento da barragem da Vale. "Dizem que terroristas venezuelanos e cubanos explodiram a barragem e foram pegos em fuga, pela polícia Rodoviária Federal", reproduz. 

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Ele também explica que, por mais que grupos espalhem fake news, em uma tentativa de retirar a culpa da Vale pelos crimes cometidos, "o rompimento da barragem deixa explícito que é necessário mais fiscalizações". 

Lei de Acesso à Informação 

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O governo Bolsonaro alterou a Lei de Acesso à Informação. A mudança amplia o número de servidores que podem classificar como ultrassecretas e secretas informações do governo federal, impondo sigilo de até 25 anos. Antes, essa prerrogativa era restrita a autoridades de escalões mais altos, que agora podem delegá-la.

O professor alerta que o maior sigilo sobre as informações poderá, como exemplo, delimitar o acesso da população às fiscalizações que foram feitas nas barragens da Vale nos últimos anos. 

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