Militares entrarão na reforma da previdência, diz secretário subordinado a Guedes

Em um dos típicos anúncios que precedem recuos posteriores, o governo Bolsonaro encena um 'martelo batido' e afirma que as novas regras da previdência valerão para todos os segmentos, inclusive para os militares; o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse, com todas as letras, que nenhum segmento da sociedade, inclusive a ala militar, será poupado na reforma das regras de aposentadoria

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247 - Em um dos típicos anúncios que precedem recuos posteriores, o governo Bolsonaro encena um 'martelo batido' e afirma que as novas regras da previdência valerão para todos os segmentos, inclusive para os militares. O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse, com todas as letras, que nenhum segmento da sociedade, inclusive a ala militar, será poupado na reforma das regras de aposentadoria.

A reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "ele [Marinho] espera que a proposta seja aprovada pela Câmara e pelo Senado até meados de julho. 'Uma outra determinação do nosso presidente [Jair Bolsonaro] foi que todos têm que contribuir. Todos têm que contribuir. Esse é o esforço de salvarmos o sistema previdenciário e apresentarmos uma nova Previdência no Brasil. Então a responsabilidade é de todos. Todos os segmentos têm que dar sua contribuição nesse processo', afirmou a uma plateia de parlamentares."

O secretário ainda disse: "ninguém vai ficar de fora. O governo vai apresentar um projeto que vai levar em consideração todos os segmentos da sociedade brasileira (...) Ele [Bolsonaro] falou em Davos uma frase que era bom lembrar: o governo se faz com exemplo; se dá exemplo quando se lidera. Então é evidente que ele está sinalizando que os militares vão entrar no processo. Isso está sendo dito pelos vários líderes do Exército, das Forças Armadas."

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A matéria ainda aponta que "Marinho espera que o governo consiga aprovar a proposta de mudanças nas regras de aposentadorias na Câmara e no Senado até meados de julho, quando se inicia o recesso parlamentar. Ele reafirmou que o governo pretende aproveitar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência já enviada pelo ex-presidente Michel Temer para acelerar a tramitação. Dessa forma, a proposta em elaboração pelo governo Bolsonaro pode ser votada já pelo plenário da Câmara, sem precisar passar por comissões da Casa."

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