Frente em Defesa da Democracia é lançada contra retrocessos de Bolsonaro

Em ato que reuniu lideranças políticas de diversos partidos e do movimento social, foi lançada nesta terça-feira (12) a Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos, com o objetivo de conter os retrocessos da agenda do governo Jair Bolsonaro e assegurar garantias e direitos

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247 - Para conter os retrocessos da agenda do governo Jair Bolsonaro e assegurar garantias e direitos, entidades dos movimentos sociais e parlamentares realizaram reunião nesta terça (12), na Câmara dos Deputados, em favor da criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa da Democracia e dos Direitos Humanos. O ato de lançamento da frente contou com a participação de parlamentares de diversos partidos.

"Numa lógica de reforçar históricos processos de desinformação, o governo se vale do desconhecimento de grande parte da população para, muitas vezes, desvirtuar o debate sobre o que realmente significam os direitos humanos, conceituando-os como sinônimo de impunidade e injustiça", diz um trecho da "Carta da Sociedade Civil ao Congresso Nacional", assinada por mais de 40 entidades.

O líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), enfatizou que a formação da frente é uma iniciativa importante que fortalece a mobilização dos setores mais atingidos pela política do governo Bolsonaro.

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"Nós entendemos que essa frente, nesse momento histórico que estamos vivendo, talvez seja a iniciativa política mais importante que esta Casa pode adotar no início dessa legislatura. Ela é uma frente capaz de organizar os diversos setores que são hoje, o alvo prioritário das políticas retrógradas, reacionárias e conservadoras representadas por esse projeto de poder que chegou ao Palácio do Planalto", observou Paulo Pimenta.

O deputado Orlando Silva (SP), líder do PCdoB, destacou: "Defender a democracia e os direitos humanos é chave na conjuntura do Brasil hoje. Direitos humanos e sociais elementares, que deveriam ser garantidos pelo Estado, estão sob ameaça neste governo Bolsonaro. A visão política e ideológica do Executivo é restritiva aos direitos humanos", declarou o parlamentar.

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O coordenador do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição, destacou a pluralidade representada na formação do colegiado. Para ele, pluralidade étnica, racial, de classe, de gênero é que vai permitir a unidade nesse momento histórico que o Brasil está vivendo.

"É a pluralidade de pensamento que vai fazer com que a gente saia do atoleiro, da lama que estamos vivendo com esse governo miliciano, corrupto e de entrega total do patrimônio público. Portanto, combater esse governo será tarefa fundamental de uma frente que nasce com essa amplitude e magnitude", frisou.

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A representante da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia Vera Lúcia Araújo disse que a frente será capaz que constituir um "bloco compacto capaz de resistir e responder à sociedade toda essa avalanche que vem se colocando contra os interesses nacionais, contra a vida do povo brasileiro, desde o governo iniciado a partir do impeachment da presidenta Dilma Rousseff".

 

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