Segurança do Extra que matou jovem não poderia trabalhar na função
O segurança Davi Amâncio, que matou Pedro Henrique Gonzaga dentro do Supermercado Extra, não poderia ocupar a função de vigilante; Davi já havia sido condenado a três meses de prisão por lesão corporal após agressão de uma ex-companheira; segundo relato da mulher, após uma discussão por ciúmes, ele a agrediu com vários socos no rosto na frente dos seus filhos; conforme a lei, a condenação de Davi o impede de trabalhar como vigilante
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247 - O segurança Davi Amâncio, que matou Pedro Henrique Gonzaga dentro do Supermercado Extra, não poderia ocupar a função de vigilante. Davi já havia sido condenado a três meses de prisão por lesão corporal após agressão de uma ex-companheira. Segundo relato da mulher, após uma discussão por ciúmes, ele a agrediu com vários socos no rosto na frente dos seus filhos. Conforme a lei, a condenação de Davi o impede de trabalhar como vigilante.
A matéria do portal G1 destaca que "ele fez o curso de vigilante em maio de 2017 e foi contratado em dezembro do mesmo ano. A condenação pela agressão saiu dias depois da contratação. Segundo a Polícia Federal, a documentação de Davi seria revista no curso de reciclagem previsto para maio de 2019. A PF afirma que não tem como saber que algum vigilante foi condenado neste intervalo. O advogado da empresa de segurança Groupe Protection diz que a checagem da ficha criminal é uma responsabilidade da Polícia Federal. 'Quem tem a atribuição legal de normatizar todo o processo de formação e posteriormente manter a reciclagem desses indivíduos e monitorar se ele está habilitado ou não, apto ou não, é de atribuição da Polícia Federal', disse André França."
A reportagem ainda informa: "França diz ainda que Davi permanece na empresa, mas foi afastado enquanto a investigação apura o que aconteceu. Davi foi solto depois de pagar fiança de R$ 10 mil e deve responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar. A polícia tem 30 dias para concluir a investigação."
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