Deputados dizem que áudios complicam situação do governo

Parlamentares dizem que o momento para o governo é difícil e a divulgação pela revista Veja de conversas entre Bolsonaro e Bebianno só complicaram, pois as falas do presidente foram consideradas "desrespeitosas"; o primeiro efeito foi a derrubada na Câmara dos Deputados do decreto que alterou as regras da LAI (Lei de Acesso à Informação); ainda de acordo com deputados, a derrubada foi uma resposta de Rodrigo Maia (DEM-RJ) à demissão de Bebianno, seu principal interlocutor no Palácio do Planalto

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247 - O primeiro efeito da divulgação das conversas entre Jair Bolsonaro e Gustavo Bebianno - que revelaram que o presidente mentiu ao afirmar que não havia conversado com o seu ex-ministro -, foi a derrubada na Câmara dos Deputados do decreto que alterou as regras da LAI (Lei de Acesso à Informação).

Parlamentares ouvidos pelo jornal Folha de S. Paulo afirmam que a derrota foi uma resposta do presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), à demissão de Gustavo Bebianno, seu principal interlocutor no Palácio do Planalto.

Apesar do esforço do governo de não colocar a proposta em votação, o tema não apenas entrou em caráter de urgência como anulado o decreto. O texto vai agora ao Senado.

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A derrubada do decreto foi um recado dos líderes dos principais partidos do chamado centrão ao governo, que vai encaminhar a proposta de reforma da Previdência nesta quarta-feira (20).

"Deputados disseram que o momento para o governo é difícil. E só fez complicar a divulgação pela revista Veja de conversas por aplicativo entre Bolsonaro e Bebianno. As falas do presidente foram consideradas desrespeitosas", apontou a reportagem.

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Há também uma insatisfação com o tratamento dado pelo governo a alguns parlamentares, como a demora em liberar indicações de cargos do segundo escalão nos estados.

Além disso, o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (PSL-GO), escolhido pelo próprio presidente Bolsonaro, continua a gerar desconfiança dos demais parlamentares. Nesta terça, Vitor Hugo pediu em reunião de líderes que o decreto sobre a LAI não fosse pautado. Ficou isolado na proposta. Foram 367 votos a favor e 57 contra.

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