Damares diz há corrupção na Funai e anuncia rever atuação de ONGs

A ministra da Família, Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que irá rever a atuação das ONGs que trabalham com a Funai e Sesai; "A corrupção de fato existe, não só na Sesai como também na Funai. Nós estamos fazendo uma força-tarefa, estamos auditando todos os contratos da Funai,", disse; "Se tiver alguma ONG cometendo alguma irregularidade sairá da Funai. Mas isso não é só na Funai. É uma tendência do governo Bolsonaro rever o contrato com todas as ONGs no Brasil", completou  

Damares diz há corrupção na Funai e anuncia rever atuação de ONGs
Damares diz há corrupção na Funai e anuncia rever atuação de ONGs (Foto: Valter Campanato/Agência Brasil)


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A ministra da Família, Mulher e dos Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que irá rever a atuação das ONGs que trabalham com a Fundação Nacional do Índio (Funai) e junto a Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai). "A corrupção de fato existe, não só na Sesai como também na Funai. Nós estamos fazendo uma força-tarefa, estamos auditando todos os contratos da Funai, e o ministro da Saúde também está na mesma direção, auditando todos os contratos da Sesai. E aí, senadores e deputados, eu me surpreendo com cada caixinha que eu abro naquela Funai", disse Damares durante sessão na Comissão de Direitos Humanos do Senado.

"Vamos rever todos os contratos com ONGs que estão na Funai. E nós vamos ver o que é sério e o que não é sério. Se tiver alguma ONG cometendo alguma irregularidade sairá da Funai. Mas isso não é só na Funai. É uma tendência do governo Bolsonaro rever o contrato com todas as ONGs no Brasil", afirmou a ministra ao deixar a reunião.

Ainda segundo Damares, o Ministério da Saúde também estaria revendo os contratos firmados pela pasta. "Ele (ministro da Saúde, Luiz Mandetta) está vendo todos os contratos, revendo, e eu acho que logo, logo teremos algumas respostas em relação à Sesai e à Funai", assegurou.

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Ela também criticou a política de isolamento dos povos indígenas. "O índio não pode plantar, não pode produzir, não pode ir para a escola. Não, os nossos índios têm direito, acesso à universidade no Brasil e nós vamos continuar lutando por isso", disse. Damares também disse à comissão que não fará proselitismo religioso em seus discursos e decisões como ministra. "Em um mês como ministra, acho que os senhores não conseguiram ver em nenhum momento eu fazer proselitismo. É ministra lá, não uma pastora, mas uma ativista de direitos humanos", destacou.

A ministra também disse que irá dar continuidade à defesa dos interesses da comunidade LGBTI, apesar de afirmar ter restrições com o que considera "doutrinação ideológica" sobre o tema nas escolas.

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