PF abre inquérito para investigar laranjal do PSL em Minas Gerais

Após a entrega de depoimentos de pessoas ouvidas e de documentos pelo Ministério Público, a PF instaurou nesta quarta-feira (27) um inquérito para apurar o esquema de candidatas laranjas do PSL; segundo a polícia, o ministro do Turismo deve ser ouvido

PF abre inquérito para investigar laranjal do PSL em Minas Gerais
PF abre inquérito para investigar laranjal do PSL em Minas Gerais (Foto: Marcos Corrêa/PR)


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247 - O laranjal do PSL em Minas Gerais, que supostamente tem o envolvimento do ministro do turismo Marcelo Álvaro Antônio, começará a ser investigado pela Polícia Federal.

Após a entrega de depoimentos de pessoas ouvidas e de documentos pelo Ministério Público, a PF instaurou nesta quarta-feira (27) um inquérito para apurar o esquema de candidatas laranjas da legenda. Segundo a polícia, o ministro do Turismo deve ser ouvido.

O escândalo dos candidatos laranjas do PSL provocou uma crise no governo que levou à queda do ministro Gustavo Bebianno da Secretaria-Geral da Presidência. O ministro do ministro do Turismo tenta se manter no cargo, mas a situação dele fica cada fez mais complicada.

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O BuzzFeed teve acesso a gravações feitas pela candidata a deputada estadual pelo PSL em Minas, a professora aposentada Cleuzenir Barbosa, mostram que ela procurou os assessores do ministro Marcelo Álvaro em setembro do ano passado, durante a campanha de 2018, para denunciar um esquema de extorsão e lavagem de dinheiro. As gravações contradizem as declarações do ministro, que disse que só teve conhecimento sobre o caso em novembro. 

Segundo revelou a Folha de S. Paulo, o ministro do Turismo, deputado federal mais votado em Minas, patrocinou um esquema de quatro candidaturas de laranjas, todas abastecidas com verba pública do PSL. Ele era presidente do partido em Minas e tinha o poder de decidir quais candidaturas seriam lançadas.

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Ainda de acordo com a reportagem, as quatro candidatas laranjas receberam R$ 279 mil da verba pública de campanha da legenda, ficando entre as 20 que mais receberam dinheiro do partido no país inteiro.

Desse montante, pelo menos R$ 85 mil foram destinados a quatro empresas que são de assessores, parentes ou sócios de assessores do hoje ministro de Bolsonaro. Ele nega irregularidades.

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