Reinaldo Azevedo: a Lava Jato privatiza o Estado

O jornalista Reinaldo Azevedo afirma que o "fundo" de R$ 2,5 bilhões criado pela Lava Jato caracteriza um Estado paralelo e que envergonha a sociedade, independente se ela é de esquerda ou de direita; ele diz: "a Lava Jato deixou no chinelo os privatistas mais fanáticos, o que me inclui. Deltan Dallagnol e seus d'Artagnans decidiram privatizar uma fatia do próprio Estado. Esses mosqueteiros atuam a serviço da corporação a que pertencem, não do reino"

Reinaldo Azevedo: a Lava Jato privatiza o Estado
Reinaldo Azevedo: a Lava Jato privatiza o Estado (Foto: Ari Versiani/Ag.Ponto)


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247 - O jornalista Reinaldo Azevedo afirma que o "fundo" de R$ 2,5 bilhões criado pela Lava Jato caracteriza um Estado paralelo e que envergonha a sociedade, independente se ela é de esquerda ou de direita. Ele diz: "a Lava Jato deixou no chinelo os privatistas mais fanáticos, o que me inclui. Deltan Dallagnol e seus d'Artagnans decidiram privatizar uma fatia do próprio Estado. Esses mosqueteiros atuam a serviço da corporação a que pertencem, não do reino."

Em artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo, o jornalista destaca: "a força-tarefa celebrou, no dia 23 de janeiro, um acordo bilionário com a Petrobras, sob a supervisão de autoridades dos EUA. Mesmo homologado pela Justiça Federal de Curitiba, o troço se declara acima do Poder Judiciário e de órgãos de regulação e fiscalização brasileiros. A imprensa ainda não deu ao caso a devida dimensão. A esquerda já bateu pesado. Não sou de esquerda, e o rolo não é de direita. Trata-se de uma aberração que nem errada consegue ser."

E acrescenta: "o item 4 das 'Considerações' do arranjo informa: 'A Petrobras respondia a procedimentos administrativos nos EUA e (...) optou por celebrar acordo com a Securities and Exchange Commission (SEC) e com o Departamento de Justiça norte-americano (DoJ) (...). Por Iniciativa do Ministério Público Federal e da Petrobras, as Autoridades Norte-Americanas consentiram com que até 80% do valor previsto nos acordos com as autoridades dos EUA sejam satisfeitos com base no que for pago no Brasil pela Petrobras, conforme acordado com o MPF'."

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