Altman: se houvesse a Lava Jato da Lava Jato, Dallagnol seria preso

Jornalista Breno Altman denuncia a tentativa frustada da Lava Jato de criar uma fundação bilionária com R$ 2,5 bilhões da Petrobrás; à TV 247, ele diz que a proposta é "criminosa"; "Se existisse a Lava Jato da Lava Jato, Deltan Dallagnol já estaria na cadeia", diz; Altman também aborda, em sua análise, a questão da Venezuela e a crise no governo Bolsonaro; assista

Altman: se houvesse a Lava Jato da Lava Jato, Dallagnol seria preso
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247 - O jornalista e editor do Portal Opera Mundi Breno Altman chama de "criminosa" a tentativa da força-tarefa da Lava Jato de criar uma fundação contra a corrupção com R$ 2,5 bilhões oriundos de um acordo firmado entre a Petrobrás e autoridades dos Estados Unidos. Em análise à TV 247, ele salienta que, "se existisse a Lava Jato da Lava Jato, Deltan Dallagnol já estaria na cadeia".

A criação da Fundação Lava Jato foi amplamente criticada e acabou com um pedido de nulidade do acordo por parte da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Nesta sexta-feira 15, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, concedeu liminar ao pedido de Dodge, suspendendo a fundação.

"No fundo, a república de Curitiba tentou criar um caixa dois do Ministério Público baseado no pagamento de propina", analisa Breno Altman. 

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Ataques à imprensa 

Nesta semana, Bolsonaro proferiu novos ataques à imprensa. Dessa vez agredindo a repórter do jornal Estado de S.Paulo Constança Rezende

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Bolsonaro insuflou seus seguidores contra a imprensa ao publicar o seguinte texto no Twitter: “Constança Rezende, do ‘O Estado de SP’ diz querer arruinar a vida de Flávio Bolsonaro e buscar o Impeachment do Presidente Jair Bolsonaro. Ela é filha de Chico Otavio, profissional do ‘O Globo’. Querem derrubar o Governo, com chantagens, desinformações e vazamentos.”

Para Breno Altman, faz parte da estratégia do bolsonarismo, à semelhança de Donald Trump, escolher setores da imprensa como seus inimigos. "Ele precisa desse tipo de ataque para manter sua base social. Bolsonaro acha que não precisa da mídia para governar", argumenta.

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Lula é o centro 

Altman informa que o encontro nacional dos comitês Lula livre, neste fim de semana, são "um marco na organização da luta pela liberdade do ex-presidente". "A principal batalha democrática do País passa pela liberdade de Lula", avalia. 

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O jornalista acrescenta que "a grande liderança capaz de derrotar a extrema-direita está presa" e que "sem Lula, a resistência ao Bolsonarismo não avança". 

Rumos da Venezuela

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O jornalista explica que o apagão ocorrido na semana anterior na Venezuela, que deixou o país por vários dias no escuro, faz parte de "uma guerra elétrica".

"A partir dos EUA, ocorreu um ataque cibernético ao Centro de Comando do Sistema Elétrico Venezuelano, impedindo que os geradores mediassem as baixas e altas frequências, levando o sistema a uma paralisia".

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Ele diz que, desse forma, "os EUA promovem a escalada do desespero e caos no País, através de uma asfixia generalizada".

"A oposição interna também age em conjunto com os EUA. A Assembleia Nacional pretende acionar a calamidade pública no país e, dessa forma, chamar uma intervenção militar na Venezuela", informa. 

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