No mesmo dia de tragédia, Flávio Bolsonaro propôs 'flexibilizar' fabricantes de armas

No mesmo dia em que dois atiradores mataram 8 pessoas na escola Raul Brasil, em Suzano, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) propôs um projeto que flexibiliza as condições para a autorização da instalação de fábricas de armas de fogo e munição no país; ele quer alterar um decreto de 1934, assinado por Getúlio Vargas, que determina o exato contrário: "fica proibida a instalação, no país, de fábricas civis destinadas ao fabrico de armas e munições de guerra"

No mesmo dia de tragédia, Flávio Bolsonaro propôs 'flexibilizar' fabricantes de armas
No mesmo dia de tragédia, Flávio Bolsonaro propôs 'flexibilizar' fabricantes de armas (Foto: Pedro França/Agência Senado)


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247 - No mesmo dia em que dois atiradores mataram 8 pessoas na escola Raul Brasil, em Suzano, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) propôs um projeto que flexibiliza as condições para a autorização da instalação de fábricas de armas de fogo e munição no país. Ele quer alterar um decreto de 1934, assinado por Getúlio Vargas, que determina o exato contrário: "fica proibida a instalação, no país, de fábricas civis destinadas ao fabrico de armas e munições de guerra".

A reportagem do jornal O Globo informa que "o senador atualiza essas condições e propõe que elas passem a valer para a instalação de todas as fábricas. São elas: fiscalização permanente do Exército; aceitação de restrições impostas pelo governo federal para comércio interno e externo; e a preferência na compra para o governo federal e órgãos de segurança (Forças Armadas, Polícias Civil, Militar e Federal, Corpo de Bombeiros e Guardas Municipais, entre outros) e para funcionários ativos e inativos desses órgãos."

Segundo o jornal, "as duas primeiras condições constam da mesma forma no decreto em vigor. No caso da terceira, houve uma ampliação de quem tem o direito de preferência na compra, já que o texto original somente previa o benefício para o governo federal, sem citar outros órgãos e seus servidores. O projeto de Flávio ainda proíbe normas que caracterizem monopólio ou reserva de mercado e restrinjam a participação de empresas estrangeiras. A proposta foi enviada para a Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional do Senado."

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