MEC prioriza volta do método fônico para alfabetização
A nova Política Nacional de Alfabetização do governo Jair Bolsonaro (PSL) preconiza a adoção de apenas um método de alfabetização, o chamado método fônico; a minuta do ministério do colombiano Vélez Rodriguez, investigado por improbidade administrativa, ainda recomenda a participação das famílias no processo. O texto não detalha como será a implementação deste retorno ao método fônico
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247 - A nova Política Nacional de Alfabetização do governo Jair Bolsonaro (PSL) preconiza a adoção de apenas um método de alfabetização, o chamado método fônico. A minuta do ministério do colombiano Vélez Rodriguez, investigado por improbidade administrativa, ainda recomenda a participação das famílias no processo. O texto não detalha como será a implementação deste retorno ao método fônico.
A reportagem do jornal Folha de S. Paulo informa que "os programas e ações deverão ser fundamentados em cinco pilares: 'consciência fonêmica, instrução fônica sistemática, fluência em leitura oral, vocabulário e compreensão de texto'. Especialistas e secretários de Educação defendem que o MEC não deve impor uma única pedagogia, respeitando a autonomia das redes e dos professores. Além disso, há discussões sobre a necessidade de conciliar diferentes metodologias no ensino."
A matéria ainda destaca que "há no texto a previsão de adesão voluntária das redes de ensino à política, como de costume nas ações do MEC. Mas ao eleger um método específico como diretriz, o MEC condiciona a assistência técnica e financeira federal (também prevista, sem detalhes) ao alinhamento das secretarias. O teor do decreto vai na contramão do lema 'Menos Brasília, Mais Brasil', repetido por Bolsonaro e Vélez como forma de reforçar o protagonismo de estados e prefeituras."
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